Se há dois anos lhe dissessem que ia estar duas horas em directo na SIC Radical a apresentar o Curto Circuito, provavelmente não acreditaria. O que é certo é que Rui Pêgo concorreu à 5.ª edição do CC Casting, ganhou e viu o seu sonho concretizado aos 19 anos. Se antes era conhecido como o filho de Júlia Pinheiro, agora o jovem de 20 anos está a desbravar o seu próprio caminho e a deixar a sua marca.
VIP – O que leva um estudante de Direito a concorrer ao CC Casting?
Rui Pêgo – A demência (risos). Desde pequeno que quis ser jornalista ou apresentador de televisão. Queria ter um programa com o meu nome, ter muitos convidados, ler o teleponto. Era nessa altura ainda mais parvo do que sou hoje. O CC Casting apareceu na altura certa. Ajudou-me a lidar com o facto de não gostar particularmente do curso.
Tem receio que o facto de ter pais conhecidos dificulte a sua integração neste meio?
Não tenho medo, tenho apenas a certeza de que isso vai acontecer. Os meus pais têm ambos carreiras muito sólidas e de muitos anos. São referências para muita gente, o que significa que eu tenha alguma dificuldade em traçar o meu próprio rumo sem ser comparado, é inevitável. Mas há algo a meu favor, eu não sou os meus pais, com tudo o que isso tem de bom e de mau. Gostava muito de atingir a relevância e a longevidade das carreiras deles, mas quero ter o meu percurso e não uma cópia do deles.
Este trabalho joga um pouco com a sua vaidade: vê-se na televisão, começa a ter fãs. Considera-se um rapaz vaidoso?
Sempre fui um bocado vaidoso, mas não a um nível escandaloso. Não sou obsessivo, nem compro sete cremes por semana. O que aconteceu com a minha ida para a televisão foi reparar no impacto que isso tem nas pessoas. Na maneira como as pessoas se relacionam comigo.
Como reagiram os seus pais?
Inscrevi-me no casting sem eles saberem. Os meus pais avisaram- me de que um casting é algo muito doloroso e que eu à partida não deveria alimentar grandes expectativas porque era filho deles. A vitória era tudo menos garantida. No entanto, acho que isso deu-me mais força, incutiu-me uma febre qualquer.
Qual foi a última vez que pisou o risco?
O limite é algo difícil de definir. É bom sermos insatisfeitos e tentar dar o máximo, tentar expandir os nossos limites, mas temos de ter noção de que às vezes há linhas que não devem ser ultrapassadas, sob pena de deixarmos de ser quem somos. No que toca a pisarem o risco comigo, não sou uma pessoa complicada, tenho uma mente muito aberta e tolerância em relação a 90 % das coisas. Existe 10 % dos quais não abdico, são os meus limites. Se os pisarem, mais cedo ou mais tarde, esses 10 % vão “gritar”.
Texto: Marisa Furtado; Fotos: Rui Costa
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