Mostrou-se no Clube Disney, sobressaiu em Paraíso Filmes e Morangos com Açúcar, deu que falar durante o relacionamento com o colega Rui Santos e vai voltar à ribalta com a nova série da RTP, Pai à Força, onde contracena com Pêpê Rapazote. Pelo meio foi notícia graças a um alegado namoro com o escritor José Luís Peixoto. Em conversa com a VIP, Carla Salgueiro nega os rumores, mas, apesar de estar bem sozinha, confessa já ter saudades de estar apaixonada.
VIP – Vai começar a surgir novamente nos ecrãs, em Pai à Força, mas com as gravações já finalizadas, tem com certeza, muitos planos para 2009…
Carla Salgueiro – Claro. Tenho muita vontade que me ofereçam uma personagem daqueles que dê muito gozo fazer. À imagem do que me aconteceu agora em Pai à Força.
Ficou contente com o seu desempenho na série que agora vai estrear?
Bastante! Deu-me muito gozo fazer, até porque é muito diferente do que já tinha feito até agora. Ainda por cima, é uma personagem exuberante, intensa e inconstante, tão diferente de mim, que ainda me deu mais prazer.
A representação passou a ser a sua vida. Vê-se a fazer mais alguma coisa?
Há muitas outras coisas que gosto de fazer, mas encaro-as apenas como hobbies. Gosto muito de restaurar objectos ou de pintar. É a minha parte criativa a vir ao de cima. Mas não me vejo com outra profissão. Não digo que a vida não me mostre outra coisa, mas é a representar que sou eu…
E como é que é a Carla Salgueiro?
Isso é difícil… O que melhor me define é que, modéstia à parte, sou uma das melhores pessoas que conheço. Sou bem formada, tenho bons princípios, preocupo-me em não fazer aos outros o que não gosto que me façam a mim… Isso, aliás, é algo que até os meus amigos referem.
E quais são os seus pontos fracos? Os seus defeitos?
Isso tinham que perguntar à minha mãe (risos).
Quando se vê na televisão, gosta do que vê?
Sou muito perfeccionista. Mas esforço-me para não passar aquela barreira em que começamos à procura de coisas negativas por pura insegurança.
Sempre quis ser actriz?
Quando queremos fazer muitas coisas há sempre uma maior dificuldade em escolher e corremos o risco de nos perder. Durante muito tempo não soube exactamente o que queria fazer, é verdade…
Qual foi o click que a fez optar pela representação?
Os sketches que fazia no Clube Disney despertaram em mim uma paixão pela representação única. A entrada no Clube Disney foi um pouco por acaso e o final coincidiu com o final do curso de Comunicação Social que estava a tirar. Adiei o estágio, até porque tinha a perfeita noção de que qualquer escolha nessa altura seria marcante para a minha vida futura, e fiz um curso de um mês de Representação. Posso dizer que esse mês mudou a minha vida.
Depois veio a série Paraíso Filmes, onde teve um destaque bastante grande…
Era um projecto que queria muito fazer. Sabia que ia ser uma óptima série, onde poderia vir a aprender muito. Foi um daqueles castings que fiz consciente de que poderia estar ali uma grande oportunidade.
O que se sente quando, no final de um desses castings, se tem uma resposta positiva?
É a loucura (risos)!
Começou a trabalhar muito cedo. Acha que pode ter perdido algo ao fazê-lo?
Acho que não. Tive o melhor dos dois mundos. Não acho que tenha perdido nada de muito importante. Até porque me dava muito gozo fazer aquilo que fazia.
Na carreira de uma actriz, há sempre momentos menos bons, principalmente quando se começa. Nunca pensou em desistir?
Desistir não… Já aprendi a lidar com a situação. Das primeiras vezes fiquei mais preocupada. Agora aproveito esse tempo livre para fazer tudo aquilo que não posso fazer quando estou a trabalhar. Vou viajar, vou estudar…
Foi recentemente alvo de uma notícia que a dava como namorada do escritor José Luís Peixoto, algo entretanto negado pelos dois. Como é viver com o assedio da Imprensa?
Aprende-se a viver com isso. Se for a uma estreia é normal que já vá preparada. Os paparazzi incomodam-me um pouco mais, mas a intensidade dessa realidade em Portugal é tão moderada… Só que há dias e dias… Há alturas em que não apetece ter que enfrentar as máquinas fotográficas. Mas é algo com que se vai aprendendo a lidar.
O facto de estar solteira, também ajuda aos rumores. Está a gostar de estar sozinha?
Sim, estou. Todos gostamos de estar apaixonados e eu admito que já tenho saudades de estar apaixonada. Mas estou bem sozinha. Acabo por lidar muito bem com os meus afectos porque tenho bons amigos. Um namorado pode ou não ser para a vida. Já os amigos… Acima de tudo tenho-me divertido muito, até porque tenho feito coisas que quando se está numa relação não há tempo para se fazer. Tenho desfrutado dessa liberdade.
É aos amigos que se agarra nestas alturas?
Claro! Os amigos são a família que eu escolhi. Recorro muito a eles. Já a nível familiar, a minha mãe é mesmo a minha melhor amiga.
Texto: Miguel Cardoso; Fotos: José Miguel Soares; Produção: Marco António; Maquilhagem e cabelos: Tita Costa, com produtos Maybelline e L’Oréal Professionel; Agradecimentos: Super Pista Atracções Oliveira e Carrossel Super A Selva
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