VIP – Este é o primeiro Natal que passam juntos como marido e mulher. Dá um significado diferente a esta quadra?
Lara Afonso – Vai ser diferente, claro, mas já passámos um Natal juntos. Embora já fizéssemos vida em comum e tivéssemos decorado a árvore, no ano passado eu passei o dia 24 com a minha família e o Paulo, depois, foi lá ter.
Paulo Fernandes – Para mim, vai ser a mesma coisa, porque o mais importante é o espírito e o sentimento que se vive. É indiferente estar casado ou não.
Como é que vão passar este Natal?
LA – Gostávamos de juntar as famílias de ambos e, em princípio, é isso que vai acontecer.
Têm muitas tradições?
LA – A principal é celebrar o nascimento de Jesus Cristo. Eu sou Evangélica e dou muita importância a esta quadra. E, claro, é mais um motivo para estar em família.
PF – Nós temos a tradição de tentar estar em uníssono o ano inteiro o que, nesta altura, acaba por se evidenciar mais. Daí o Natal poder ser todos os dias.
Qual é a vossa típica ceia?
PF – Peru com a bela da castanha.
LA – O bacalhau com natas também. Quando a minha avó passa o Natal connosco faz uns rojões maravilhosos.
Quanto ao significado da época, consideram-na um sinónimo de amor e solidariedade?
PF – Acho que, infelizmente, esta época não se reflecte nos outros dias do ano. Até acho um pouco hipócrita, porque parece que está tudo bem, quando não está, porque chegamos a esta altura e fazemos sorrisos uns para os outros. É pena as pessoas não usarem esta filosofia o resto do ano, deixando o que está mal para trás. Se agissem assim, o Natal era mesmo todos os dias.
Acham que o Natal está a perder “magia”?
LA – Acho que o Natal sempre foi de um consumismo absoluto. No entanto, não é essa a mensagem que passamos na minha família. Tentamos perceber que o Natal não serve só para receber presentes. O facto de eles existirem e de gostarmos de os receber não significa que sejamos consumistas, porque eu assumo que gosto de receber presentes. Gosto do acto de desembrulhar alguma coisa, mesmo que seja uma brincadeira, e gosto de ver isso reflectido nos olhos dos meus sobrinhos, que são duas das pessoas de que eu mais gosto nesta vida. E vem aí a terceira, em Janeiro, que vai ser o nosso presente de Natal. É a Leonor e vou ser a madrinha. A alegria de passar o Natal com aqueles dois miúdos – e, para o ano, serão três lindos traquinas a dar alegria à casa -, dá-me gozo.
Já pensaram no que vão dar um ao outro?
LA – Ainda não decidi, mas um bom presente para o Paulo, materialmente falando, seria alguma coisa relacionada com as moto quatro. E mais não digo (risos).
PF – O presente ideal para a Lara tem de ser oferecido dentro de um grande embrulho, com um grande laçarote e um grande aparato. Lá dentro, até pode estar uma coisa pequenina, mas se for entregue com pompa e circunstância – e com romantismo… – ela vai adorar.
Costumam dar presentes ao longo do ano?
LA – Sim. Ainda há dias, eu estava um pouco em baixo e, quando cheguei a casa, o Paulo, que tinha notado que eu estava assim, tinha-me preparado uma surpresa: um saco enorme que tinha lá dentro um casaco branco, lindo e maravilhoso.
É um grande romântico para fazer estas surpresas à Lara…
PF – Sim, mas sou ponderado. Temos de ser românticos q.b.
A Lara também é romântica?
LA – Sou muito emotiva. Rio com a mesma facilidade com que choro.
Parecem ser um casal muito unido…
PF – Sim, somos, mas nenhum de nós perdeu a sua identidade e a noção do que é que cada um tem de fazer para que as coisas funcionem como se fôssemos um só. É por isso que funcionam.
LA – Também sinto o mesmo. Eu já vivia sozinha, embora perto dos meus pais. Mas, mesmo quando morava com eles, tinha uma atitude muito independente perante a vida. O Paulo também já vivia sozinho e, por isso, também é muito independente. À partida, isso podia ter sido um entrave à nossa relação, mas não foi e uniu-nos ainda mais.
Já têm planos para o Réveillon?
LA – Vou estar a trabalhar no Hotel Cascais Miragem com a minha banda, os Maria Lua.
PF – Também vou estar trabalhar. Mas temos 364 dias no ano para estarmos juntos, o que é muito mais importante do que uma noite de passagem de ano.
Um filho seria um bom presente para 2009?
LA – Será sempre um bom presente, mesmo que venha sem ser planeado. Ser mãe é uma das coisas que eu mais desejo. Mas, primeiro, quero sedimentar-me um pouco mais a nível profissional para depois dar esse passo. Quero poder dar ao meu filho tudo aquilo que os meus pais me deram, todo o conforto, apoio e acompanhamento. Se for planeado, não deverá acontecer no ano, mas, quem sabe, daqui a dois aninhos.
PF – Se existe um clique para um homem pensar que quer ser pai, eu ainda não o tive. Sei que vou ter e sei que vou gostar de ser pai, um dia; mas ainda é muito cedo. Primeiro, quero gozar muito a minha vida com a Lara.
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