Depois de ano e meio de casamento, Cristina Martins e o marido, Hugo Borges, foram apanhados de surpresa por uma gravidez inesperada. Mas a chegada de Teresa, com 51 centímetros e 3.640 quilos, no passado dia 5 de Outubro, não os podia ter deixado mais felizes. A assistente de O preço certo em euros teve de fazer cesariana por causa de uma hérnia inguinal, mas foi “maravilhoso”. Esteve sempre acordada, com o marido a seu lado, para um momento que recorda com muita emoção.
VIP – Como está a correr a experiência da maternidade?
Cristina Martins – Está a correr lindamente, tirando o stress quando ela tem dores que não conseguimos identificar. Quase faz as noites, dorme sestas de mais de três horas, é uma bebé muito querida.
É uma “mãe babada”, portanto?
Claro, acho que somos todas. Agora percebo por que é que as mães dizem maravilhas dos filhos, até quando não são assim tão maravilhosos.
Qual foi a primeira coisa que pensou quando a viu?
Levei epidural e estive acordada o parto todo. Mais do que o impacto visual, não tenho palavras para descrever o som do grito que deu quando nasceu. Chorou logo. Vou recordar esse som para sempre, foi arrepiante. Foi mais emocionante até do que quando a vi. O pai também se emocionou muito com o choro dela. É uma emoção que não dá para controlar. Mas não estava a contar que fosse assim, era enorme. É parecida com o meu sogro. Meu, só herdou o nariz e os pés. Acho-a parecidíssima com o senhor Adamastor.
E os avós, ficaram radiantes?
É a primeira neta do lado do Hugo, os meus sogros estão felicíssimos. Os meus pais já têm a Margarida, a minha sobrinha, mas estão radiantes, claro.
E o pai? Queria um menino, como reagiu quando viu a Teresa?
Está rendido, está completamente apaixonado.
Ajuda?
Ele tem muito jeito. Tem uma irmã oito anos mais nova e ajudou imenso quando nasceu. Não faz mais porque não está tanto tempo em casa como eu.
Optou por amamentar?
A minha ideia foi sempre amamentar, apesar de achar que não seria agradável. Mas, curiosamente, adorei. E, depois, se calhar, foi castigo, só tive leite três semanas. Já saí da maternidade a dar-lhe suplemento.
Como tem organizado o seu dia-a-dia?
Não estou muito habituada a estar em casa e, quando saio, ela vai comigo, adora andar de carro. Mas acho que cada dia é diferente do outro. Felizmente, sou uma mãe descontraída, porque quanto mais descontraídos estivermos, melhor eles estão, recebem essa energia positiva.
Os próximos meses vão ser dedicados à Teresa?
Eu nunca deixei totalmente de trabalhar para a empresa de design de interiores que tenho com dois sócios, e tenho estado presente, embora contando com um grande apoio deles nesta fase. Volta e meia, não consigo resistir e vou visitar uma obra ou algo que estejamos a fazer aqui por perto. À RTP, só vou voltar em Janeiro.
Está a apostar na decoração de interiores?
É essa a minha formação e é nesse caminho que quero apostar. Devagar, porque as coisas não estão fáceis com a crise. Mas temos dado passos certos, com segurança. As perspectivas são boas.
O pequeno ecrã foi um “acidente de percurso”?
Eu já trabalhava como manequim há muito tempo e já tinha feito algumas coisas em televisão. O preço certo em euros foi um casting normal, como todos os outros. Ainda estava na faculdade quando o fiz e fui ficando…
O Fernando Mendes já veio visitar a Teresa?
Claro. Liga muitas vezes, para saber da pequenina. Eu costumo dizer que, no apetite, é parecida com ele! É um tio muito atencioso; aliás, são todos. Eu não me canso de dizer isso, aquela equipa é muito especial. Não é fácil trabalhar tanta gente durante oito anos, sem nunca haver uma chatice. É uma família.
O público tem um grande carinho pela equipa…
Sim, as pessoas reconhecem-me na rua, lembram-se do meu nome, é muito giro. O nosso público alvo, na maior parte, são pessoas com alguma idade, que passam muito tempo em casa, mas acaba por arrastar toda a família.
E deixar a Teresa, quando começar a trabalhar a tempo inteiro… já pensou nisso?
Não, nem quero pensar muito. Não quero deixá-la num colégio tão pequenina… só daqui um ano, pelo menos. Tenho uma pessoa que me ajuda em casa, a Denise, que vai ficar com ela, e sempre tenho as avós, para me socorrerem em caso de necessidade. A minha mãe é mais difícil, porque vive em Castelo Branco, mas se precisar de ajuda, ela vem logo.
A ideia é ter mais filhos, já que esta gravidez foi uma surpresa?
Sim, foi uma surpresa inesperada. O Hugo já falava em ter filhos, eu nem por isso. Esta geração é um bocadinho assim. Vamos adiando, pelas mais diversas razões, e foi bom ter acontecido assim, porque senão eu ia continuar a adiar. Não queremos que a Teresinha seja filha única, mas não pensamos nisso agora. O próximo que venha da mesma maneira, para não estarmos a programar.
Texto: Elizabete Agostinho; Fotos: Paulo Lopes; Produção: Dora Dias; Maquilhagem e cabelos: Vanda Pimentel com produtos Maybelline e L’Oréal Professionnel
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