O Estado recusou apoio judiciário ao filho de Rosa Grilo (agora Pina), no processo que aquele interpôs contra a mãe, avança o Correio da Manhã. A verdade é que esta medida é diferente relativamente à homicida na medida em que o nesse caso, o advogado será pago pelo Estado, para contrariar a versão do menor, menor que se constituiu assistente.
A Segurança Social alega que a tia tem meios para pagar um advogado já que recebe a pensão de reforma do marido que foi coronel do Exército. A decisão causa alguma estranheza já que esse dinheiro não é do menor. Apesar de estar à guarda daquela familiar, em caso de morte, nunca será o herdeiro da tia, que tem filhos. Além disso, no caso de Rosa, a Segurança Social entende que, por estar presa, pode ter um advogado pago pelo Estado. Inclusive, já lhe foi mesmo nomeada uma advogada oficiosa para preparar a sua defesa no caso em que o menino diz ter sido agredido à bofetada numa visita à mãe.
Rosa Grilo confirma estalo ao filho
A agressão foi presenciada pela tia, por outros reclusos e por guardas prisionais, que poderão ser chamados a testemunhar, dá conta o mesmo jornal. Em caso de condenação, a pena não aumenta há que Rosa se encontra a cumprir a pena máxima. No entanto, poderá ter repercussões em termos de saída em liberdade condicional, quando a homicida cumprir metade da pena.
Numa carta enviada ao Correio da Manhã, confirma que deu um estalo ao filho porque este estava a ser mal-educado. Mãe e filho não voltaram a ver-se desde então.
Texto: Tomás Cascão; Fotos: DR
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