Rui Baptista foi um dos concorrentes expulsos do “Big Brother“, da TVI, na noite deste domingo, 3 de outubro. No dia seguinte, o jovem esteve à conversa com os jornalistas e, a certa altura, falou sobre a morte do pai.
“Foi o pior momento da minha vida, sem dúvida. Acho que, depois disso, muito dificilmente posso ter um momento pior. Posso vir a ter igual quando perder a minha mãe ou a minha avó”, começa por dizer.
“A forma como perdi o meu pai foi muito dura para mim”
“A forma como perdi o meu pai foi muito dura para mim. Neste momento tenho 31 anos, mas na altura tinha 22. Era um miúdo que não sabia muito bem quais eram as responsabilidades da vida e, de um momento para o outro, essas responsabilidades caíram-me em cima e tive, a partir daí, de olhar pela minha mãe, pela minha avó e avô, que acabou por falecer no ano a seguir”, continua.
O agora ex-concorrente revela que os médicos o chamaram à parte, no hospital, para lhe dizerem que o “pai tinha três meses de vida”. “Recebemos aquela notícia como uma bomba, mas eu nunca achei que o meu pai ia morrer, sempre achei que ia dar a volta. Acabou por morrer 27 dias depois. A minha vida mudou a partir desse momento”, lamenta.
“Saiu apenas uma pessoa e veio dar-nos a notícia”
“Estava no hospital quando o meu pai morreu. O meu pai estava nos cuidados intensivos e estava a aproximar-se a hora da visita, podia estar 15 minutos ao lado dele. Estava eu, a minha mãe e a minha avó. Vi os médicos e os enfermeiros a correrem muito rápido, entraram no quarto do meu pai e eu percebi que era para ele. Passado ali uns minutos, saiu apenas uma pessoa e veio dar-nos a notícia que o meu pai tinha acabado de morrer”, recorda.
“A partir desse momento”, Rui Baptista assegura que o seu “pensamento focou-se” na mãe e na avó. “Tinha acabado de perder o pai e o que eu quis foi abraçar a minha mãe e a minha avó. Disse-lhes que podiam contar comigo para tudo e assim foi, até ao dia de hoje, e vai continuar a ser até eu não poder. Esse é o meu objetivo de vida”, remata.
O ex-concorrente do “Big Brother” também perdeu, nessa altura, uma tia (irmã do pai), que considerava uma “segunda mãe”.
Texto: Ivan Silva; fotos: redes sociais
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