Clara de Sousa entrou e deslumbrou. A apresentadora da XXV edição dos Globos de Ouro considerou que o público “gostou do vestido João Rôlo” e certo é que as redes sociais estão repletas de elogios ao modelito usado pela pivô da SIC na noite deste domingo, dia 3 de outubro, no Coliseu dos Recreios.
O autor por detrás deste vestido rosa é João Rôlo. Em entrevista, o designer revelou: “Este vestido demorou três semanas a ser feito. Foi feito por três pessoas”.
Os “bordados, os cristais Swarovski e a seda” foram os grandes protagonistas deste design que não deixou ninguém indiferente. “A minha ideia era realçar a silhueta da Clara, mas se estar com o corpo muito exposto”, conta o estilista.
Clara de Sousa fez apenas dois pedidos: “Ela queria apenas que tivesse mangas e que não tivesse um decote muito grande”. A escolha da cor tem uma justificação: “Porque é uma cor que eu gosto muito e não é tão esperada ou óbvia. A Clara é uma mulher de força e não a veja com cores claras, vejo-a com cores fortes”.
A exceção para “tirar a imagem dos últimos Globos de Ouro”
Depois de Cristina Ferreira, na gala de 2019, ter usado cinco vestidos diferentes, a SIC e Clara de Sousa decidiram contrariar por completo a regra das mudanças de roupa.
Questionado sobre a decisão de fazer apenas um vestido para Clara de Sousa, João Rôlo esclareceu: “Foi um pedido da SIC. Derivado a toda a pandemia, não havia necessidade de se estar em palco a fazer um exagero de mudanças de roupas. Era preferível ter um vestido fantástico e não andar a fazer trocas”.
“Foi também para tirar um pouco a imagem da nossa cabeça dos últimos Globos de Ouro. Foi para contrariar tudo isso”, concluiu.
“Senti falta de ver os sorrisos”
No final da gala, em conversa com os jornalistas, Clara de Sousa fez o balanço desta estreia. “Eu acho que correu muito bem. Foi uma gala belíssima. Tivemos momentos muito emocionantes, tivemos a plateia várias vezes de pé, por isso, deu para perceber que as pessoas estavam com muita vontade de voltar. Estiveram a 100 por cento.”
A pivô da SIC confessou que preferia ter visto o público sem máscaras, contudo, deixou uma mensagem de esperança para o futuro.
“A única coisa que senti falta no palco foi de ver os sorrisos delas. Só percebi pelo olhar. Mas acredito que no próximo ano já estaremos todos bem, sem máscaras, a sorrir e a transmitir as energias. No geral, senti essa energia sempre que se levantavam e batiam palmas. Há muito tempo que não via uma gala em que as pessoas estavam tão emotivas e reativas, no bom sentido.”
Os nervos ficaram em casa, já que, para Clara de Sousa, nada podia correr mal. “Diverti-me, fi-lo de forma descomplexada, brinquei quando tive de brincar e acho que foi tranquilo. Não estava nervosa sequer, estava descontraída. O que é que pode correr mal? Já faço televisão há 30 anos.”
Texto: Ana Filipe Silveira e Mariana de Almeida; Fotos: Rui Valido/ SIC
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