Toy recordou um dos maiores desgostos da sua vida: a morte trágica de uma namorada quando tinha apenas 15 anos. O cantor deu uma entrevista a uma publicação e abriu o coração para falar deste episódio e ainda sobre o divórcio da primeira mulher, e mãe dos seus dois filhos.
“Comecei a namorar com uma rapariga que, infelizmente, passados três anos, morreu com leucemia. Foi o meu grande abanão, aos 15 anos. Cresci, assim, de repente. É, sempre, difícil, com 15 anos, perder-se uma pessoa de quem se gosta muito. Foi muito difícil lidar com isso. Durante um ano, andei um bocado a ‘bater mal'”, contou.
Toy falou ainda ao site Selfie sobre o divórcio da primeira mulher e confessou que a traíu várias vezes. “Acho que o casamento deve ser para a vida, mas nós não mandamos em nós. O coração não tem dono, não tem idade e, pronto, a vida continua. As pessoas têm que ser felizes e eu gosto muito de mim e acho que só consigo fazer os outros felizes, se estiver feliz. Se não estiver feliz, não consigo e, portanto, tive de procurar a minha felicidade para poder fazer toda a gente feliz”, disse.
“Foi um casamento difícil. Houve umas partes melhores e outras partes piores… como em tudo na vida, como nas empresas, como nas relações entre amigos… Há as coisas boas e as menos boas. Nas partes piores, houve uma altura em que, realmente, o meu equilíbrio emocional não era o mesmo, em que a minha vida era perto de muita gente, – e eu sempre fui um rapaz que gostava de olhar para mulheres bonitas e, às vezes, perdia-me um bocadinho. Isso era uma coisa que estava controlada, só que, às vezes, atrás de uma mulher bonita, há uma pessoa interessante, e isso já vai para além da atração física. Ao longo da minha vida, tive algumas paixões, digamos assim”, contou.
Toy revela que teve alguns problemas com a filha
Toy contou ainda que propôs à ex–mulher ‘dar um tempo’ à relação. “Cheguei a propor, inclusivamente, uma espécie de descanso de casamento, mas não tive, do outro lado, abertura para que isso acontecesse. Foi uma espécie de ‘vamos dar um tempo, estou baralhado, não sei…’ Mas nunca tive abertura para isso e, se calhar, na altura, abdiquei da minha felicidade, em benefício da felicidade da mãe dos meus filhos e deles próprios, porque eram miúdos, na primeira vez em que tentei dar um tempo”.
“Foi muito complicado fazer essa gestão e pensei: ‘Vou deixar de ser feliz, mas vamos ficar todos felizes aqui em casa e vai ficar tudo bem’. Só que fiquei um bocadinho revoltado com a situação e, se calhar, a partir daí, terei sido não um péssimo marido, nem um péssimo pai, mas um péssimo exemplo para a sociedade, enquanto homem. Não estive bem, não fui correto, mas foi o que, na altura, achei que podia colmatar um bocadinho a minha infelicidade sentimental. Até que, um dia, conheci a minha atual mulher e apaixonei-me a sério, e, aí, tive de pôr um ponto final no casamento, já não aguentei mais.”
Apesar de, atualmente, ter uma relação ótima com os dois filhos, o cantor revela que, na altura do divórcio, a filha não aceitou bem a separação. “Ficou um bocadinho… mas é normal. Enquanto o meu filho estava de saída de casa, ela ficou com a mãe e, às vezes, as conversas e as tentações de dizer ou de ouvir… Há muitas interpretações e muitas maneiras de dizer as coisas… Mas, felizmente, está tudo sanado.”
Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Reprodução redes sociais
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