Dolores Aveiro cresceu numa família numerosa, com dez irmãos, mas o passado não lhe traz boas recordações. Quem o garante é a própria no podcast “ADN de Leão”, conduzido por Guilherme Geirinhas.
Numa viagem pelo tempo, a mãe de Cristiano Ronaldo contou que aprendeu o mesmo ofício dos pais – “a obra de vimes” – e fazia cestas para ganhar dinheiro. “Começava às 05h30 da manhã e acabava às sete da tarde. Era muito tempo”, revela, acrescentando: “Não tenho boas memórias. Os meus pais queriam pôr-nos a trabalhar para fazer dinheiro. Aprendi a dar mais valor à vida.”
A matriarca do clã Aveiro admite que “quando estava chateada fazia mais cestos”. “O meu pai chateava-nos no fim de semana porque quando eu estava chateada fazia mais cestos. Num dia normal, eu fazia 110 cestos e se ele me chateasse fazia 130”, diz.
“Foi trabalhar muito para sustentar os meus filhos, para lhe dar uma boa educação (…) tentei transmitir tudo de bom para eles”, conta ainda, sobre a vida após o nascimento dos filhos, Hugo Aveiro, Elma Aveiro, Katia Aveiro e Cristiano Ronaldo.
Dolores Aveiro: “Nunca tive uma infância feliz”
Dolores Aveiro também abordou o tempo em que passou no orfanato após a morte da mãe. “No orfanato tive boas e más memórias. Daí tirei a educação”, prossegue. No entanto, não se lembra de ter brinquedos. “Não me lembro [do primeiro brinquedo] porque fiquei órfã com seis anos. Depois o meu pai casou-se com uma mulher que tinha cinco filhos. (…) Naquela casa havia 13 filhos, portanto não havia brinquedos”, confessa. Em jeito de desabafo, a convidada da referida rubrica remata: “Nunca tive uma infância feliz”.
Texto: Carolina Sousa; Fotos: Redes Sociais
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