Ana Brito e Cunha, de 46 anos, esteve à conversa com Rita Ferro Alvim no podcast “N’A Caravana” e recordou a morte da filha, em 2012, que partiu às 22 semanas de gestação e confessou o que mais se arrepende de não ter feito no momento em que a bebé morreu.
“Estava de frente com uma gravidez com um bebé doente”, começou por dizer a atriz que integra o elenco da novela “Festa é Festa”, em exibição na TVI, sobre a doença da filha, vítima de Síndrome de Turner.
Durante a conversa, Ana Brito e Cunha relatou o dia da partida da bebé, que acabou por acontecer naturalmente, sem interrupção médica. “Senti um vazio enorme”, revelou. “O coraçãozinho dela parou”, esclareceu.
“Liguei ao médico, fui lá. (…) Não tive uma hemorragia, não tive uma chatice. (…) Depois tivemos de fazer um parto. No momento do parto, adormeceram-me e rebentaram as águas. (…) O momento da expulsão, acho que durou dez minutos”, continuou Ana Brito e Cunha.
E foi aí que a atriz que dá vida a Florinda na trama da TVI se emocionou ao fazer uma revelação arrepiante. “Uma das coisas que me matou foi eu não lhe ter dado um beijo. Matou-me durante muitos anos. E foi um tema muito grande com a minha psicóloga”, confessou, , acrescentando: “Era a minha filha”.
Ana Brito e Cunha teve dificuldade em superar a dor pela perda da filha
Ana Brito e Cunha explicou ainda que tentou obter respostas após a trágica partida. “Depois percebi, fui à Internet ver, era um bebé muito doente, desfigurado, nunca ia ser bom. Eu tinha que aceitar”, disse. Mas o processo de superação foi muito difícil.
“Disseram-me que quando tivesse um filho que isso ia passar, mas depois do primeiro beijo do Pedro isso não passou, embora o Pedro seja tudo na minha vida”, rematou a atriz de “Festa é Festa”.
Ana Brito e Cunha é casada com Afonso Coruche, desde 2016. O casal tem, em comum, o pequeno Pedro Afonso.
Texto: Carolina Sousa; Fotos: Redes Sociais
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