Rogério Samora, de 62 anos, foi internado no dia 20 de julho nos Cuidados Intensivos do Hospital Amadora-Sintra e é lá que permanece há mais de um mês, em coma induzido, após ter sofrido uma paragem cardiorrespiratória durante as gravações de “Amor Amor”, da SIC.
O primo, Carlos Samora, revelou a uma publicação diária que o rosto da estação de Paço de Arcos continua com um prognóstico reservado, embora “estável”. “Falo todos os dias com os médicos e vou visitá-lo às segundas e quartas-feiras ao hospital. Continua tudo na mesma. Está estável e espera-se que o dia de amanhã seja melhor que o de hoje. Vivemos um dia de cada vez, sempre com esperança”, disse em declarações ao CM.
O ator já não está ventilado e o familiar disponibilizou-se para receber Rogério Samora em sua casa, embora ainda seja cedo para ponderar essa possibilidade. “É prematuro falar numa transferência. Mas se isso acontecer, poderá ir para uma clínica, para minha casa, para onde for, o que eu mais queria era tê-lo de volta. Mas a verdade é que não sabemos a gravidade das lesões neurológicas e os cuidados que ele vai precisar daí para a frente”, revelou a mesma fonte.
Carlos Samora é o único elemento da família que tem ido visitar o artista, uma vez que o pai de Rogério Samora não tem conhecimento do quadro clínico do filho. Mas há esperança na recuperação do ator. “O Rogério precisa da FORÇA de Todos nós, só assim consegue acordar e voltar a estar connosco. Segundo a equipa médica o estado Dele ao 41° dia continua estável e com prognóstico reservado, mas continuamos a acreditar, um dia de cada vez!”, escreveu o primo na página pessoal do Facebook nesta segunda-feira, 30 de agosto.
A explicação para o adiamento da transferência de Rogério Samora
A evolução do estado de Rogério Samora depende, agora, do próprio. “Sim, é verdade que o hospital não pode fazer muito mais do que tem feito, que é dar-lhe todos os cuidados de que um paciente necessita nestas casos. Ele necessita de muitos cuidados diferenciados, e é isso que lhe estão a fornecer”, explica fonte hospitalar à NOVA GENTE. Será, aliás, esse o motivo pelo qual Samora não foi transferido para uma enfermaria ou para uma unidade de cuidados continuados.
Quanto ao que se pode esperar, a mesma fonte hospitalar é pragmática: “Há três cenários possíveis: ou a morte cerebral – que ainda não foi declarada porque o Rogério não está dentro dos parâmetros que a consideram -, ou o coma vegetativo ou alguma recuperação, que dificilmente será total”.
Fonte oficial do Hospital Amadora-Sintra não quer adiantar mais detalhes, mas a nossa revista sabe que, apesar de o ator estar a ter todos os cuidados de que este necessita, incluindo medicina física e de reabilitação, o corpo clínico não espera “alterações” significativas ao estado de saúde do artista, conta-nos uma outra fonte hospitalar. “Nestes casos, o normal é essas alterações acontecerem na primeira semana pós-paragem cardiorrespiratória. Não quer com isto dizer que o Rogério não recupere, pelo menos, parte das suas capacidades, mas isso não é o expectável numa situação destas”, explica.
Texto: Carolina Sousa Fotos e Ana Filipe Silveira; Fotos: Arquivo Impala
Siga a Revista VIP no Instagram