Fanny Rodrigues
Lágrimas e gargalhadas na hilariante entrevista a Goucha: “A ferida cicatriza, mas está lá”

Nacional

Fanny Rodrigues foi a convidada de Manuel Luís Goucha deste sábado, 7 de agosto. Uma conversa franca, divertida, séria com lágrimas e gargalhadas.

Sáb, 07/08/2021 - 19:00

Fanny Rodrigues foi a convidada de Manuel Luís Goucha deste sábado, 7 de agosto. Uma conversa franca, divertida, séria com lágrimas e gargalhadas. O local escolhido foi o cenário de Somos Portugal, da TVI, programa que fez de Fanny apresentadora. Entre algumas confissões e revelações, Goucha quis saber a origem do nome da antiga concorrente da Casa dos Segredos.

“Foi de uma égua que era campeã. A égua chamava-se Fanny. A minha mãe trabalhava numa casa… a filha chamava-se Fanny e a égua também. E ela disse ‘nem é tarde nem e cedo, vais ser Fanny e vais ser uma campeã’”, conta bem disposta, admitindo que nem sempre se sente campeã, embora às vezes faça “jus ao nome”.

A conversa rapidamente passou para o sonho que a Belle Portugaise, como ficou conhecida, está a viver ao ser uma das caras do Somos Portugal. “Eu acho que às vezes nem acredito que sou apresentadora do Somos Portugal. Por isso é que eu grito e vou à loucura.  Sou uma louca feliz. Nunca imaginei que ia trabalhar com o Goucha e a Cristina (Ferreira)”, partilha, revelando de seguida como recebeu a notícia.

“Ia morrendo quando me ligaram. Eu estava no hospital a fazer uma troca de próteses (mamárias), uma coisa que se faz quando já se tem há algum tempo, fui operada num dia e recebo a chamada no dia seguinte às 12.00 Da Lurdes (Guerreiro) e da Cristina. Pensei que era o efeito da anestesia e que estava meio atordoada, nem queria acreditar. Fui buscar forças, e liguei para toda agente, para o meu pai, para o João (marido). Primeiro a Cristina Ferreira ligou-me, “belisquem-me” e depois vou para o Somos Portugal, incrível”.

Apesar de ser muito feliz a fazer o  Somos Portugal, Fanny quebra quando Goucha a questiona como vê as críticas que recebe domingo após domingo. “Sou massacrada no Somos Portugal. Bateram-me muito. Vou começar a chorar e eu disse que não ia chorar. (emociona-se) Dói. A tareia que levei e levo… dizem que não tenho curso, porque está lá ela e não outra… Eu não tenho culpa, é como chegar ao pé de alguém e oferecer 20 mil euros, quem gosta agarra a oportunidade”, diz, para depois acrescentar:

“Sinto-me feliz aqui. As pessoas são más. E quando vamos ver quem diz e faz são mulheres, fala-se tanto de feminismo, e levo tareia de mulheres, avós. Eu não estou a fazer mal a ninguém, pelo contrário. Eu tento dar um bocadinho da minha alegria todos os domingos. Não percebo porque me batem tanto.”

Fanny assume que lê o que lhe escrevem, mas que isso não interfere com o trabalho que faz no Somos Portugal. Só tem medo que um dia, graças à s críticas a tirem do ar. “Tenho medo que de tanto falarem mal me tirem o tapete. E eu não queria. Mas isso não me impede de ir com muita alegria todos os domingos.”

Fanny assume divórcio dos pais

Fanny recordou ainda os tempos em que entrou na Casa dos Segredos 2 e assumiu que se apaixonou por João Mota sem que se apercebesse disso. A jovem conta ainda como decidiu inscrever-se ao assistir ao anúncio na televisão. “Oh mãe eu é que era boa para aquilo. E ela respondeu: ‘já há poucos deficientes em Portugal e vão buscar outro à Suíça’. E eu com 19 anos, disse para mim, ‘ai é, vou-me inscrever’. Claro que estava apaixnada, toda agente viu menos eu”, assume.

A jovem de Oliveira de Azeméis garante que cresceu e que apesar de se sentir com 15 anos, tem muto mais maturidade do que quando tinha 19. “Já não sou tão fútil. Para mim 5 euros eram uma folha de papel, hoje não”, exemplifica. Recorde-se que Fanny entrou co o segredo: “Sou consumidora compulsiva”.

Fanny assume que tudo o que passou ao longo destes 10 anos valeu a pena apesar de ter pagado uma fatura muito alta. Ela e os pais. “O meu pai separou-se da minha mãe. e foi muito mau. Não digo que se tenha deslumbrado, se calhar as pessoas que o rodeavam não foram as certas. Apareceram algumas pessoas e ele perdeu o rumo. Daí eu dizer que eles é que pagaram a fatura”, diz voltando a emocionar-se.

A belle portugaise conta ainda que foi ela que os voltou a juntar e que jamais iria tolerar ter uma madrasta ou padrasto. “O meu pai foi feito para a minha mãe. Eu sei que há boas madrastas e padrastos, mas eu não ia aceitar isso. Fui eu que os uni. Nunca na vida ia deixar que os meus pais se separassem. Eles não deixaram de gostar um do outro. A ferida cicatriza, mas está lá. Fez-lhes bem aquilo, foi bom para o meu pai perceber que a minha mãe tem muito valor e para a minha mãe perceber que ele também tem o seu valor. Muitas mulheres e homens mijam fora do púnico, ninguém é perfeito, acontece. Eu não ia morrer sem os juntar. Virei tudo”, garante.

Na conversa houve ainda tempo para Fanny se declarar ao namorado, João, com quem mantém uma relação há sete anos e da qual nasceu um filho, Diego, quatro anos. “O João é o oposto da minha famíla, dá-me serenidade, calma, bem estar. O João fez-me renascer das cinzas. Ele é melhor pessoa do que eu. Foi a melhor coisa que me aconteceu. Acho que não é fácil viver comigo”, sublinha.

A conversa repleta de boa disposição e de energia levou muitas vezes Fanny às lágrimas e Manuel Luís Goucha à gargalhada. De tal forma que o próprio apresentador reparou nisso e comentou. No final, os elogios somaram-se com um olhar de carinho espelhado nos rostos.

Texto: Ana Lúcia Sousa; Fotos: Redes Sociais

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