Há um ano, Rogério Samora acusava pressão do trabalho e a forma como a SIC e a SP Televisão geriram as gravações da segunda temporada de “Nazaré”. O ator, que está por estes dias a lutar pela vida depois de ter sofrido uma paragem cardiorrespiratória, sofrida durante as gravações da novela “Amor Amor”, também do canal de Paço de Arcos, revelou em agosto passado que se sentiu “um cavalo a ser chicoteado para chegar à meta” e que a “pressão” foi demasiada.
“O que sinto é que, com este projeto, me venderam gato por lebre. Disseram-me que íamos ter mais tempo e que ia ser tudo mais lento mas, ao fim de um mês, esquecemos isso tudo porque era preciso acabar [de gravar] por causa de estruturas e financiamentos”, afirmou Rogério Samora. “Depois, senti que, desta vez, houve mais pressão por parte da produção e dos assistentes de realização para que o trabalho se fizesse e a pressão não é boa para quem trabalha com emoções. Aliás, não é boa em lado nenhum. Deixamos de ser seres humanos e passamos a ser máquinas”, prosseguiu, em entrevista a uma revista semanal.
Samora referiu ainda que não gostou de gravar debaixo das regras impostas para travar a pandemia de Covid-19. “Uma novela sem beijos, sem abraços e sem toque não é uma novela. É uma coisa híbrida”, criticou.
SIC “substituiu” Rogério Samora em “Amor Amor”
A personagem de Rogério Samora em “Amor Amor” deverá desaparecer definitivamente da novela da SIC. O ator está internado há mais de uma semana no Hospital Amadora-Sintra e só a evolução do seu quadro clínico ditará o seu destino na trama.
A NOVA GENTE sabe que para a história vai entrar Pepe, primo da personagem interpretada por Rogério Samora, que será interpretada por Miguel Guilherme. Este ator começa as gravações já para a semana.
O estado de saúde de Rogério Samora é “de gravidade extrema”, avançou esta semana uma revista, que adianta ainda que, “os exames revelaram danos cerebrais muito extensos e o mais certo é serem irreversíveis”.
O artista está “ventilado, com suporte de vida”, e desde o dia em que ocorreu a paragem cardiorrespiratória que “não houve evolução favorável”. “Foram feitos exames para se tentar apurar os danos cerebrais. As avaliações feitas às lesões neurológicas provocadas pela paragem revelam um cenário muito, muito complicado… O paciente teve vários minutos a ser reanimado e essa situação dificilmente vai ditar um desfecho feliz”, lê-se na TV Mais.
Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Reprodução Instagram
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