O príncipe Harry e Meghan Markle deixaram o Reino Unido e a Casa Real em março de 2020. Este ano, o duque de Sussex visitou terras de Sua Majestade apenas por duas vezes – em abril, por ocasião da morte do príncipe Filipe, e em julho, para inaugurar a estátua em homenagem à princesa Diana, – mas há um motivo muito forte que pode trazer o pai de Archie e Lilibet de volta a ‘casa’.
Harry juntou-se recentemente à BetterUP, empresa dedicada à saúde mental e ao coaching. A instituição pretende expandir-se e um dos locais onde pretende sediar-se é Londres, pelo que existe a possibilidade de o filho mais novo do príncipe Carlos regressar ao Reino Unido para a sua inauguração e para trabalhos futuros, avança a revista People.
Em entrevista ao jornal norte-americano The Times, Alexi Robichaux, o diretor executivo da BetterUP, declarou que “a procura está a puxar para esse mercado (no Reino Unido” e que o príncipe Harry tem dado “algumas dicas úteis” para que a empresa se expanda da melhor forma no Reino Unido.
O marido de Meghan anunciou em março do ano passado a sua parceria com a BetterUP “para ajudar a criar um impacto na vida das pessoas.”
Príncipe Harry fala sobre funeral da princesa Diana
Esta não é a primeira iniciativa de Harry relacionada com a saúde mental. Ao lado de Oprah Winfrey, o duque de Sussex protagonizou o documentário “The Me You Can’t See”, e falou pela primeira vez sobre a forma dolorosa como enfrentou a morte da mãe, a princesa Diana, que morreu em 1997, na sequência de um trágico acidente de viação, em Paris.
Na altura, Harry tinha 12 anos, mas não deixou de juntar-se ao pai, o príncipe Carlos, ao avô, o príncipe Filipe, ao seu irmão mais velho, o príncipe William, que tinha então 15 anos, e ao seu tio, o Charles Spencer, nas cerimónias fúnebres da princesa do Povo.
O príncipe Harry já tinha revelado anteriormente que a morte da mãe foi avassaladora para a sua saúde mental. Numa entrevista à Newsweek, o marido de Meghan Markle disse: “A minha mãe tinha acabado de morrer e eu tive que caminhar atrás do seu caixão, rodeado por milhares de pessoas a olhar para mim, enquanto outros milhões o fizeram na televisão. Acho que qualquer criança deveria ser questionada sobre se quer fazer isso, em qualquer circunstância. Não acho que isto aconteceria hoje.”
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Texto: Mafalda Mourão; Fotos: Reuters e D.R.
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