José Carlos Malato usou – mais uma vez – as redes sociais, para deixar no ar uma mensagem enigmática. O apresentador da RTP escreveu um pequeno texto a ‘mandar recado’ para alguém.
“As pessoas acham-se muito novas para, muito novas porque, muito novas, em resumo. O tempo passa tão depressa que, muito rapidamente, perderão todas as manias. Para, porque a vida, o tempo é assim. Cruel e inexorável. Um dia lembrar-se-ão destas palavras. E será tarde demais”, escreve.
Como não podia deixar de ser, Malato recebeu o apoio de vários seguidores. “Ninguém é novo demais nem velho para se excluir dos problemas sociais. É necessário entender, pensar e ajudar no caso de ser possível. O bom mesmo é ser honesto, sério e solidário. Felicidades”, escreve uma seguidora. “Palavras sábias”, salienta outra. “A arrogância da juventude… efémera juventude”, dizem. “Todos nós já nos achámos novos. Ainda bem, é sinal que estamos a ficar velhos”, garantem. Houve mesmo quem perguntasse ao que se refere a publicação de Malato, mas… ficou sem resposta.
Malato põe fim a polémica após crítica a programa de Goucha
José Carlos Malato está envolvido numa polémica depois de, através do Instagram, ter criticado um conteúdo do programa de Manuel Luís Goucha emitido a 7 de junho. O apresentador da TVI entrevistou uma pessoa que teve a perna amputada “aos 14 anos devido a um cancro. Trinta anos depois, casada e mãe de três filhos, a vida trouxe-lhe mais um desafio: um novo cancro”. Perante o anúncio, o profissional da RTP fez um Instastory a questionar-se: “O que leva uma pessoa a expor-se assim? Que televisão é esta? Tão diferente da que eu aprendi! Que privilégio trabalhar na RTP”.
Rapidamente a sua publicação ficou viral, mas, em exclusivo à TV 7 Dias, o apresentador fez questão de esclarecer que “não há polémica nenhuma”. “Aquilo foi uma reflexão sobre um conteúdo. Se calhar não devia ter escrito, mas nem sequer é falar mal. Eu não falei da TVI, falei da televisão que eu aprendi. Quanto ao Goucha, gosto imenso dele. O Goucha é maravilhoso, faz entrevistas maravilhosas, mas, se eu quiser ver o Goucha, não vou ver quando ele está a fazer este tipo de entrevistas, quando ele faz outras tão boas”.
À revista, José Carlos Malato explica que, para si, um conteúdo televisivo “ou serve para se tirar alguma lição cá para fora, para ajudar as pessoas, ou então é só exploração da situação, mas isso é uma coisa que é uma discussão há muito tempo em televisão”. “Eu falei mal do conteúdo, de uma prática que se vai instalando na televisão hoje em dia, é um tipo de conteúdo com que não me sinto confortável em fazer”, assume, afirmando ainda que “nem sequer é indignar, faz-me impressão. Se eu tivesse que fazer aquele trabalho não ia conseguir, não é a televisão que eu aprendi”, conclui.
Texto: Andreia Costinha de Miranda com Carla Ventura; Fotos: Reprodução Instagram
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