Portugal de luto
Os rostos dos que não sobreviveram
Até ao momento estão contabilizados 64 mortos
Ter, 20/06/2017 - 9:32
Até ao momento estão contabilizados 64 mortos
Ter, 20/06/2017 - 9:32
A Tragédia de Pedrógão Grande já vitimou 64 pessoas e deixou 136feridas, até ao momento. Um número desolador que tem emocionado os portugueses e o mundo, que assiste de perto a esta catástrofe que assolou o nosso País. Crianças, adultos e idosos viveram o inferno das chamas e não sobreviveram.
Lígia Sousa, Sérgio Machado e os filhos Bianca, de quatro anos, e Martim, de dois eram naturais de Sacavém. Estavam a passar o fim de semana na Praia das Rocas, em Castanheira de Pêra. A notícia das suas mortes chegou esta segunda-feira, dia 19 de junho, aos familiares.
Rodrigo, de quatro anos, passava alguns dias com familiares em Pedrógão Grande. Os pais estavam de lua-de-mel em São Tomé e Príncipe. O menino morreu, junto ao carro do tio, Sidel Belchior, de 37 anos, também ele vítima desta tragédia.
Gonçalo Conceição, de 40 anos, era um dos cinco bombeiros de Castanheira de Pêra internados em estado grave. Faleceu como um herói, deixando a mulher e um filho.
Sara Antunes, de 33 anos, faleceu no jardim ao tentar escapar do fogo. Era natural de Sesimbra e estava numa aldeia perto de Figueiró dos Vinhos. Também a sogra perdeu a vida, avançou o Correio da Manhã.
Gina, funcionária da escola de Pedrógão Grande, sofreu queimaduras graves que a levaram ao hospital. Acabou por falecer, tal como a mãe e a filha Bianca, de quatro anos. Residiam em Nodeirinho, segundo o Observador.
Ana Marques Pinhal e as filhas, Margarida e Joana, tentavam escapar do fogo numa viatura, enquanto o pai seguia noutra. As três faleceram, Mário Pinhal está vivo.
Conceição Graça e José Maria Nunes Graça eram naturais da Bobadela. Estavam no local dos incidentes num convívio com amigos. Ao tentarem escapar das chamas foram apanhados e morreram, segundo o CM.
Manuel André Almeida, de 62 anos e Maria Cipriano, de 59, era um casal de empresários natural da Amadora. Regressava a casa, depois de um almoço em Góis. Faleceram na apelidada Estrada da Morte, N236, dentro do carro, relatou a mesma publicação.
Fátima Carvalho e o companheiro Jaime morreram ao lado do filho, Ricardo Martins, e a namorada deste, Ana Henriques, refere o CM.
Maria Cristina Costa e o marido Eduardo estavam em Pedrógão Grande, com uma familiar. Com o objetivo de ver uma casa que recuperavam no local, acabaram por nunca mais voltar. Eram da Pontinha e deixaram dois filhos, segundo o Notícias ao Minuto.
Estes são, apenas, os primeiros rostos e perfis dos que perderam a vida numa das maiores tragédias já registadas em Portugal. O trabalho das autoridades para identificar mais corpos prossegue, mas ainda existem diversos desaparecidos.
Fotos: D.R.
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