A participação de Pedro Crispim na rubrica “Cala-te Boca”, do programa da Mega Hits “Snooze”, deu pano para mangas. Além de ter revelado quais os comentadores do “Big Brother” a quem “calava a boca de uma vez por todas”, o stylist foi desafiado a nomear “a figura pública portuguesa que se veste pior.”
Antes de responder à questão, Pedro Crispim deixou logo claro: “Eu sou o que me visto melhor.” Logo depois, corrigiu: “Ou, pelo menos, sou aquele que sai mais da zona de conforto.”
A justificação depressa surgiu. “Porque eu acho que, em Portugal, o que as figuras públicas fazem é: vestem um fato, mudam a cor e já acham um orgasmo. ‘Wow, estou a vestir um fato amarelo!’ Grande orgasmo múltiplo… Na realidade, podes mascarar-te de elefante mas, se és uma cegonha, continuas a ser uma cegonha”, defendeu o ex-comentador do reality show da TVI.
Na sequência destas afirmações, e justificando a sua quase declaração de interesses, Pedro Crispim lembrou que “a maior parte das figuras públicas, em televisão, não se veste com a sua própria roupa”. “É tudo roupa emprestada. Isto para dizer que tudo o que visto é meu. Tudo. Em televisão e fora de televisão. Porque é a minha identidade. Eu não vou comunicar a mensagem de um stylist. E, atenção, eu estou a dar um tiro nos pés enquanto stylist que sou”, realçou.
Instigado pelos radialistas Maria Seixas Correia, Mafalda Castro e Conguito a responder, por fim, à questão que lhe fora colocada, Pedro Crispim acabou por afirmar que “há muita gente a vestir-se mal” em televisão. E, depois de alguma hesitação, deu à volta à pergunta e falou num rosto da RTP1.
“Uma pessoa cuja imagem eu gostava muito de trabalhar era o Fernando Mendes. Gostava mesmo, mesmo, mesmo. Normalmente, achamos que existe uma ideia pré-concebida do que é isto ou aquilo… Temos uma sociedade que é preconceituosa em várias nuances, como a idade”, justificou.
Texto: Dúlio Silva; Fotos: reprodução redes sociais
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