Matilde Reymão tem 20 anos e estreou-se como atriz na novela “Amar Demais”, com emissão diária na TVI, onde veste a pele de Diana. Dona de uma beleza notória, começou a trabalhar como manequim com apenas 15 anos e, atualmente, divide-se entre estas duas paixões: moda e representação.
Matilde Reymão deu uma entrevista à VIP e conta-nos tudo sobre o seu percurso profissional.
VIP: Sempre foi um sonho ser modelo? Com que idade entrou neste ‘mundo’?
Matilde Reymão: A moda e a representação são duas áreas que adoro desde sempre. Entrei para a Central Models com 15 anos, onde continuo até hoje.
VIP: Quais foram as maiores dificuldades encontradas na área?
M.R.: Apesar de ser uma coisa que me fascinava sempre tive muito receio e vergonha de me expor assim, de falar à frente de pessoas. Era aquela criança que não conseguia pedir um guardanapo num restaurante (risos). Nunca pensei que fosse algo que se iria concretizar, mas concretizou-se e estou muito feliz.
VIP: Como foi trabalhar em moda fora de Portugal? Sente que lá fora há mais oportunidades?
M.R.: Na altura mudei-me para Londres. Apesar de ter sido breve, foi uma experiência muito positiva. Tive a oportunidade de conhecer um pouco a indústria da moda – que é maior lá, também pela dimensão do país.
VIP: De onde surgiu o gosto pela representação?
M.R.: Vem desde muito pequena. Pode parecer cliché, mas todos os Natais, o que mais gostava era de fazer um pequeno teatro para toda a família. Mais tarde, partilhei este gosto pela área da representação, com a minha agência, e foi quando começaram a surgir oportunidades para ir a castings.
VIP: Como foi gravar pela primeira vez, ainda para mais durante uma pandemia?
M.R.: A experiência de gravar foi incrível! O ambiente de gravação é sempre extremamente controlado. Só estão no set as pessoas que têm realmente de estar. A diferença, nesta fase, é que temos de ser testados antes de entrar.
VIP: Para além de já ser reconhecida enquanto modelo, as novelas acabam por dar outra visibilidade perante o público. Como é ser reconhecida na rua? As pessoas abordam-na?
M.R.: Com tudo o que se está a viver, não têm existido grandes abordagens. Até porque, de máscara, é mais difícil reconhecer as pessoas. No entanto, todas as pessoas que se cruzam comigo e me reconhecem têm sido muito queridas e têm dado feedback muito positivo!
VIP: Gosta mais de ser modelo ou de ser atriz?
M.R.: É muito difícil escolher. São duas áreas que adoro desde muito pequena e dizem-me as duas muito.
VIP: Gostava de continuar a dar cartas no mundo da representação? Fazer cinema está nos planos?
M.R.: Neste momento sou muito feliz a conjugar a moda com a representação e gostava de poder continuar a fazê-lo. Fazer cinema é um sonho, mas para já quero continuar a aprender e a construir-me enquanto atriz.
VIP: Sendo o assédio sexual um tema tão abordado nos últimos tempos, alguma vez se sentiu desconfortável com alguma situação, em qualquer uma das áreas?
M.R.: Felizmente, não. Nunca vivi nenhuma situação desagradável.
Texto: Joana Dantas Rebelo, Fotos: redes sociais
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