Maria João Abreu está internada há uma semana no Hospital Garcia da Orta, em Almada, após ter sofrido o rebentamento de dois aneurismas.
A atriz, de 57 anos, continua sem apresentar alterações significativas no seu estado de saúde e os próximos dias serão cruciais para avaliar as sequelas deixadas pela hemorragia cerebral.
“Tiveram de retirar o osso do crânio para fazer a descompressão da hemorragia”
Neste momento, o quadro clínico da artista “é muito grave”. Os médicos tiveram de tomar medidas extremas para controlar a hemorragia no cérebro. “Tiveram de retirar o osso do crânio para fazer a descompressão da hemorragia”, adianta uma fonte hospitalar ao Correio da Manhã.
Segundo o médico especialista Neurocirurgia Vascular e da Base do Crânio, Bruno Lourenço Costa, revelou àquele jornal diário, este é um procedimento extremo. “É um tratamento de fim de linha. Na craniectomia descompressiva, é retirada uma parte do crânio para que o cérebro não continue apertado. Esse tratamento é o último recurso para tratar a pior consequência de um aneurisma que não responde aos medicamentos”, explica.
Dois dias depois de ter dado entrada no hospital, Maria João Abreu sofreu um AVC hemorrágico e, desde então, está em coma induzido. No entanto, esta situação não se poderá arrastar por mais tempo. “Normalmente, o coma induzido não se deve estender para lá de uma semana. O que pode acontecer é retirar-se os medicamentos que estão a induzir o coma e o paciente não recuperar. E aí significa que existe uma lesão gravíssima”, explica ainda o médico.
Texto: Inês Neves; Fotos: reprodução Instagram
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