Mariza
Fala sobre perturbação do filho: “Ele tinha medo de ir à escola”

Nacional

Mariza revela que o filho “tem um défice de atenção acima do normal”. No entanto, isso não impediu Martim de escrever o poema que deu origem à nova canção da fadista, “Mãe”

Qui, 29/04/2021 - 11:07

Mariza revela perturbação do filho, Martim. “Tem um défice de atenção acima do normal”, explica.

A fadista esteve no programa “Cristina ComVida”, da TVI, nesta quarta-feira, dia 28 de abril, a propósito da nova música que irá lançar no próximo domingo, no Dia da Mãe, cuja letra foi escrita pelo filho, de nove anos. 

E foi à conversa com Cristina Ferreira que Mariza falou do Síndrome de Défice de Atenção de Martim.

“Percebi que tinha uma grande dificuldade em ler e em escrever”, Mariza

“O Martim é uma criança que é um grande prematuro e os grandes prematuros têm sempre uma dificuldade imensa de concentração”, começou por dizer. “Ele tem um défice de atenção acima do normal. Comecei a notar quando ele tinha receio de ir à escola. Percebi que tinha uma grande dificuldade em ler e em escrever”, explicou. 

“Decidi trazer para casa uma professora de ensino especial, que é psicóloga também, e mudar o Martim para uma escola pública”, continuou. A fadista explicou que o filho, depois de ter mudado de escola, em outubro do ano passado, começou a fazer um “esforço gigante” para melhorar a escrita e a leitura.

Apesar de todas as difuculdades, Mariza contou que Martim levou apenas três dias a escrever o poema que deu origem à canção ‘Mãe’. 

“Nunca me passou pela cabeça que pedisse ajuda à professora para escrever uma carta para a mãe. A professora disse que foi tudo da cabeça dele”, contou, orgulhosa

“É uma declaração de amor em que ele diz que o meu coração e o dele estarão para sempre juntos. Em que a nossa espera valeu a pena… Decidi cantar, não na intenção de ser uma coisa comercial, mas de ter um registo meu e do meu filho, que irá ficar comigo para o resto da vida”, rematou. 

O que é o Défice de Atenção?

O défice de atenção corresponde à ocorrência de períodos de atenção escassos ou breves e uma impulsividade exagerada para a idade. Este défice pode associar-se ou não à hiperatividade. Embora seja mais comum nas crianças, pode também afetar os adultos.

Este problema afeta cerca de 5% a 10% das crianças em idade escolar e é 10 vezes mais frequente em rapazes do que em raparigas.

As primeiras manifestações costumam surgir antes dos quatro anos e quase sempre antes dos sete. O défice de atenção, isolado ou associado a hiperatividade, gera problemas em casa, na escola, no trabalho e nas relações interpessoais, pelo que o seu reconhecimento e abordagem são fundamentais. 

Texto: Inês Neves e Carolina Sousa; Fotos: Redes Sociais e Reprodução TVI; Fonte: CUF

 

 

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