Tony Lemos morreu no dia 13 de outubro de 2020 e esta terça-feira, 13 de abril, Marta Silva recorreu às redes sociais para assinalar os seis meses sem o seu companheiro.
Marta partilhou no Instagram uma fotografia a preto e branco, onde surge abraçada ao músico dos Santamaria. “Seis meses sem ti, como dói”, escreveu na legenda.
Tony Lemos preparava-se para ser pai quando morreu. Quatro meses após a sua morte, nasceu a pequena Alice, no dia 13 de fevereiro, fruto do amor que unia o irmão de Filipa Lemos a Marta Silva.
Pode ver as fotos da bebé na nossa galeria.
Filipa Lemos “culpa-se” pela morte do irmão
Tony Lemos morreu no dia 13 de outubro e deixou familiares e amigos devastados. O músico dos Santamaria sofria de depressão e acabou por pôr termo à vida. A irmã, Filipa Lemos, foi convidada do programa “Goucha” no início do ano e revelou que o “sentimento de culpa” vai estar sempre presente por não ter percebido o que se passava com o irmão.
“A culpa é um sentimento que vai estar comigo para sempre, não que sinta que lhe falei, mas depois disto, acho que a nossa família tem esse sentimento de culpa porque não conseguimos ver e fazer algo para poder ajudar.”, começou por dizer, referindo que “sobrevivência” é a palavra que melhor descreve a forma como tem lidado com a morte do irmão.
Tony Lemos sofria de depressão desde 2017, ano em que se separou da ex-companheira. Segundo Filipa Lemos, o artista nunca conseguiu superar a separação e com a pandemia da covid-19, a situação depressiva do irmão agravou-se
“Estava longe de imaginar o que aconteceu dia 3 de outubro. Há um dia que me liga e percebo que ele estava num dia mau, por causa da pandemia também. O nosso mundo ligado as artes, bloqueou, foi suspenso. Ele não se resolveu bem da relação e com outros sentimentos dele, a pandemia não ajudou e tinha dificuldade em expressar aquilo que sentia”, disse emocionada.
“Não consigo perceber em que é que ele pensou naquele dia, isso inquieta-me”, afirmou ainda, para depois revelar que os pais estão a sofrer muito com a perda do filho, de 48 anos.
“O meu pai sofre de forma mais calada, a minha mãe ainda está na fase de muita revolta. É revoltada por não perceber, tal como eu não percebo”, findou.
Texto: Mafalda Mourão; Fotos: D.R.
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