Cristina Ferreira revela que Zé Maria, primeiro vencedor do Big Brother em Portugal, rejeitou convites seus para ir a programas de televisão
Dom, 11/04/2021 - 7:00
Zé Maria afastou-se dos holofotes pouco tempo depois de ter vencido o primeiro “Big Brother“, em 2000, e é aí que pretende ficar. Este sábado, 3 de abril, no “Cristina ComVida” especial emitido pela TVI, Cristina Ferreira explicou que o alentejano já negou convites seus para voltar ao ecrã.
“Eu já convidei o Zé, até para vir a este programa, mas o Zé escolheu não aparecer mais”, disse a apresentadora e Diretora de Entretenimento e Ficção do canal, explicando que o ex-concorrente de Barrancos “sofreu tanto” que prefere, agora, manter-se longe das câmaras.
Já Susana Almeida, que marcou presença no formato conduzido por Cristina Ferreira e que ficou em segundo lugar naquela edição de estreia, diz manter contacto com Zé Maria, com quem fala regularmente. “Enquanto vinha para aqui, para o programa, estava a trocar mensagens com ele. (…) Falamos que eu estou mais gorda, que ele está mais gordo…”, riu-se.
Zé Maria sofreu de uma depressão depois de o “Big Brother 1” ter terminado. O então jovem não conseguiu lidar da melhor forma com a pressão mediática a que estava sujeito. Já no final de 2019, a propósito do regresso do reality show à TVI, com “BB2020”, a mãe do alentejano contou à TV 7 Dias que o filho continuava a lidar com essa doença e que iria tomar medicação para o resto da vida.
Susana Almeida ficou conhecida como “cabeça amarela”. Tinha 25 anos quando participou no primeiro “Big Brother” e arrebatou desde logo o coração de Zé Maria. Apesar da fama da altura, também ela preferiu afastar-se dos holofotes.
Casada e com uma filha, Bruna, de nove anos, Susana Almeida aceitou voltar à casa-estúdio na Venda do Pinheiro onde aconteciam as edições do “Big Brother” – até o reality show se mudar para a Ericeira – e também de “Casa dos Segredos” para recordar aquele que foi o primeiro formato desse género em Portugal.
“Nós éramos genuínos. Éramos puros. Não tínhamos maldade. Não tínhamos noção de nada. Vivíamos [na casa do “Big Brother”] como se fosse a nossa casa, o nosso espaço. Não tínhamos a noção da projeção do programa, da quantidade de pessoas que, também, estavam a viver aqueles momentos”, disse a atual empresária, de 46 anos, proprietária de um “spa” para crianças em Ermesinde.
Mais de duas décadas depois, garante que a experiência a fez “crescer e perceber como é que os seres humanos conseguem ultrapassar várias etapas” e barreiras. “Nós sofremos bastante, mas foi uma experiência que nunca esquecemos”, garantiu.
Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Reprodução
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