Ruben Rua foi o mais recente convidado da rubrica “Cara Podre” da RFM. Questionado pelos anfitriões do formato, Daniel Fontoura e Rodrigo Gomes, sobre o melhor e o pior de trabalhar com Cristina Ferreira, o apresentador da TVI começou por realçar as qualidades da malveirense.
“O melhor é que estás a trabalhar com a melhor. A Cristina, para mim, representa a melhor profissional da área da televisão. De longe, é aquela pessoa que mais entende de televisão, que melhor a sabe fazer e a melhor apresentadora”, começou por dizer o nortenho, realçando, porém, que conduzir um formato e entender de televisão “são duas coisas diferentes”.
“Podes ser alguém que tecnicamente é brilhante, mas que depois não consegue pensar [televisão], criar conteúdos, fazer ligações, ler, perceber o que o telespectador quer ver…, e acho que ela é única nisso”, afirmou também, para depois referir-se à também Diretora de Entretenimento e Ficção como “uma constante referência”, um “exemplo” e uma “líder”. O comunicador, de 34 anos, sublinhou ainda que o melhor de Cristina Ferreira é também o seu pior, referindos à “exigência” da comunicadora.
“A Cristina é uma pessoa que pensa muito rápido e, às vezes, não tendo essa capacidade em ler as coisas de forma tão célere, isso faz com que não seja fácil. Poranto, aquilo que acho que é a cura, acaba por ser a causa também”, contou Ruben Rua.
Ruben Rua sobre trabalhar com Cristina Ferreira: “Sinto-me abençoado”
“Sentes-te prisioneiro da exigência da Cristina?”, questionou Rodrigo Gomes. O co-anfitrião do programa “VivaVida”, que apresenta juntamente com Helena Coelho, respondeu negativamente à questão. “Sinto-me abençoado”, explanou, para depois justificar a sua afirmação recordando um episódio que o marcou da sua interação com Cristina Ferreira.
O também manequim recuou ao ano de 2014, altura em que foi um dos concorrentes do programa “Dança com as Estrelas”, conduzido pela responsável da estação de Queluz de Baixo. Na altura, “era aquele bom dia, boa tarde, boa noite”, referindo-se à relação cordial que ambos mantinham. Seguiu-se o primeiro direto para a TVI, em “maio de 2016”. “Foi um programa em que as coisas correram muito mal. Muitas falhas técnicas. O programa entrou 45 minutos mais tarde do que era suposto”, evocou Ruben Rua. “Tudo o que possas imaginar que corre mal, correu”, contextualizou.
“De repente, vejo-a a pegar no alinhamento e a reconstruí-lo todo. Quem fez isso não foi nem a produção, nem a realização, nem ninguém. Foi ela. Naquela altura, olhei e disse: ‘Porra que esta gaja não brinca. Incrível'”. “E isto é um exemplo de muitas coisas que eu já vi fazer e que de facto dizes assim: ‘tens muito mérito, tens muito valor’. Depois, ok, gostas ou não gostas. É o registo, a voz, a roupa, a coroa… mas que ela é incrível e uma máquina? É. Ponto”, concluiu.
Texto: Alexandre Oliveira Vaz; Fotos: Redes Sociais
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