Cláudio Ramos
Deixa Maria Botelho Moniz lavada em lágrimas em direto: “É metade de mim”

Cláudio Ramos surpreendeu Maria Botelho Moniz na emissão especial do “Dois às 10” desta sexta-feira, 26 de março, que assinalou o 37.º aniversário da apresentadora da TVI. O apresentador do “Big Brother” preparou uma festa estilo anos 80 para a colega e amiga, mas as surpresas não ficaram por aí,

Em jeito de homenagem, Cláudio Ramos mostrou todo o seu carinho e admiração por Maria, através de um sentido texto, acompanhado por várias imagens da aniversariamente. “Esta menina foi um presente bonito que eu recebi e estou muito contente de realizar este sonho contigo, que me está a sair muito melhor do que a encomenda”, começou por dizer. 

Ao longo de todas as imagens e palavras narradas por Cláudio, Maria não aguentou a emoção e desabou em lágrimas. “Ó, meu amor. E agora?”, pergunta Maria depois da surpresa, emocionada. “Tem sido tão fácil trabalhar contigo”, diz Cláudio, antes de entregar mais um presente: uma caricatura dos dois pintada pela artista Ana Ventura.

“Obrigada de coração, a toda esta equipa que aqui está representada pelo Cláudio, mas são dezenas de pessoas que estão aqui comigo todos os dias . Viver este sonho é inacreditável, viver este sonho com a idade que eu tenho , eu nunca pensei. Viver este sonho ao lado de um amigo é a cereja no topo do bolo”, refere Maria.

Leia aqui a declaração completa de Cláudio Ramos!

“A Maria sabia do sonho. Agarrou-o de forma constante depois de muito ter sonhado e transformou-o em manhãs bonitas. Deu-me a mão, demos a mão um ao outro e viemos por aí fora, a cada madrugada com o desejo de muitas madrugadas. O sonho deu-se a 4 de janeiro, 37 anos depois de ter nascido e a verdade é que nestes quase três meses seguimos a viagem juntos num ‘Dois Às 10’ que podia ser um, porque na verdade, esta Maria que eu amo, é metade de mim a cada manhã quando nos chega com um: ‘Oi, lindos’ e nos inunda de alegria, humor e boa-disposição. É esta Maria que vou conhecendo a cada dia cada vez melhor e que me faz rebentar de entusiasmo, quando os olhos brilham com um rasgar de uma ideia, ao sorrir com a inovação, ao não se contentar com o pouco, quando sabe, como eu, que pouco é nada, se pode ser mais. Porque sabe, como eu, que o espectador merece sempre a excelência daquilo que lhe chega a casa. A Maria dos olhos que brilham com uma história que recebe de coração apertado e, logo depois, sorriem, porque o seu humor é mais forte do que tudo o resto.

É que a vida é feita de sorrisos demorados, num coração generoso e justo, como o teu. Dividir as manhãs contigo tem sido uma viagem bonita, muito bonita, em que pelo caminho percebo que a menina que se fez mulher, talvez depressa demais, tem menos dez anos do que eu, mas a mesma fé que eu, o mesmo sonho que eu e, espero, que muitas manhas pela frente, para continuar a acreditar, como eu, que o sonho comanda a vida. Porque quando a mulher sonha, pode demorar, mas a obra acontece. Dividir as manhãs contigo, Maria, é perceber que metade de mim pode ficar em casa, na cama, a dormir, quando a outra metade estará inteira, ao meu lado, no estúdio para o que for preciso.

Para chorar, para sorrir, para me amparar se escorregar, levantar-me se cair, porque o voo, Maria, é mais bonito assim. E é por isso que te digo, Maria, tem sido um prazer, uma honra, um privilégio, sonhar este sonho contigo. Parabéns, minha amiga.”

Texto: Inês Borges; Fotos: TVI

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