Marchas Populares 2017
Alfama foi a marcha vencedora

Nacional

As marchas foram renhidas mas foi Alfama que levou o prémio para casa. A Impala esteve à conversa com vários padrinhos e madrinhas de diferentes bairros, dias antes do grande dia.

Ter, 13/06/2017 - 13:10

Alfama foi a marcha popular vencedora da edição deste ano. Cinha Jardim e João Baião foram os padrinhos deste bairro que, na noite de dia 12 de junho, desfilou na Avenida da Liberdade.

A seguir à marcha de Alfama foi o Bairro Alto que levou o segundo lugar e a Marcha da Madragoa o terceiro.

As Marchas Populares de Lisboa são uma das mais antigas tradições da cidade. Todos os anos, no mesmo dia, o espetáculo repete-se à mesma hora. Os bairros lisboetas desfilam pela Avenida da Liberdade com os padrinhos e as madrinhas.

Dias antes do grande dia, a Impala.pt foi até ao Pavilhão do MEO Arena ver a exibição do primeiro desfile das Marchas Populares. O objetivo era ficar a saber o que significam as Marchas para cada um dos padrinhos…e não só!

Marcha de Alfama
Para Cinha Jardim desfilar na Avenida é uma grande responsabilidade.

“Mesmo ao fim de dez anos, eu ainda fico com o coração apertado mas quando começo a desfilar tudo passa”, revelou.
A socialite sente-se satisfeita a descer a Avenida da Liberdade e a representar a Marcha de Alfama. Sente que há competição entre os bairros mas não há guerras, nem conflitos.

João Baião é o padrinho da Marcha de Alfama, o parceiro de Cinha. São amigos e divertem-se muito juntos.

“É ótimo trabalhar com o João, ele não para um segundo! É uma força da natureza e dá muito ânimo aos marchantes”, contou a socialite.
Segundo o apresentador, as Marchas são de grande responsabilidade.

“Eles são uns profissionais e dia 12 de junho ainda fico nervoso por eles”, confessou João Baião.
Mal imaginavam eles que seriam os grandes vencedores da noite de dia 12.

Marcha da Graça
Pelo vigésimo ano consecutivo, Carla Andrino é a madrinha da Marcha da Graça. “É uma paixão, um prazer”, disse.

A atriz está a atravessar uma fase menos boa na vida pessoal, mas nem por isso esquece o sorriso. Apesar de lhe ter sido diagnosticado um tumor mamário nada a derruba. Na exibição do MEO Arena mostrou estar forte e sempre de sorriso na cara. Sente-se cansada com os treinos mas é um “cansaço de dever cumprido”. Já foi bailarina e como tal aprende as danças rapidamente.

Quimbé é o padrinho da Marcha da Graça, o parceiro da atriz. Segundo Carla Andrino, o ator é, também, um amigo da casa. “É um prazer trabalhar com ele, é o máximo”, contou.

No que toca ao vestuário, está segura que são as roupas que a vestem e não o contrário. A atriz mostrou estar em forma e divertida.

Em exclusivo à Impala.pt, Carla Andrino confessou que 12 de junho é um dia em que fica sempre nervosa e não só porque vai descer a Avenida da Liberdade.

“Faz 34 anos que conheci o amor da minha vida, o meu marido. Portanto é sempre uma noite muito especial. Por volta das 22h20 para tudo para beijar o meu amor”, revelou.

Marcha da Mouraria
Já não é a primeira vez que o cantor FF é convidado para ser o padrinho da Marcha da Mouraria.

“É um orgulho ser convidado pela segunda vez. Fico muito feliz, significa que a primeira vez correu bem”, disse.
Fazer par com Vanessa ainda é mais gratificante. A cantora é como uma irmã para Fernando Fernandes.

“Já somos amigos há muitos anos e o convite veio mais por ligação à Vanessa”.
Os cantores seguiram os ensaios à risca. Acompanharam e fizeram partes da coreografia em conjunto com a Marcha da Mouraria.

“Estamos confiantes, trabalhou-se muito. Dia 12 é o dia da verdade”, contou.

Marcha da Madragoa
Bruno Cabrerizo e Teresa Guilherme são as caras da Marcha da Madragoa. Pelo terceiro ano, os colegas desfilam juntos, para alegrar os portugueses que admiram esta tradição.

“Foi emocionante quando me convidaram porque, quando cheguei a Portugal, fui morar para a Madroga, foi a minha primeira casa. Todos os marchantes são meus vizinhos, eles sabem da minha histótia e eu da deles”, confessou o ator da TVI.
Mesmo sendo brasileiro, Cabrerizo sente as marchas populares como um verdadeiro português.

“Eu sinto o bairro de verdade. Sou brasileiro, adoro festas, portanto, estou em casa nas marchas”, afirmou.
Na primeira exibição das marchas no Meo Arena, Teresa Guilherme não pode estar presente, por causa de uma lesão física. No entanto, Bruno Cabrerizo não deixa de elogiar a parceira.

“A Teresa é fantástica, já estamos juntos nisto há muito tempo e é sempre um prazer”.

Marcha de Penha de França
Sílvia Rizzo é a animação em pessoa. A atriz é a madrinha da Marcha de Penha de França pela primeira vez e não cabe em si de contente.

“Eu já marchei há muitos anos, mas a Penha de França voltou-me a convidar este ano e eu não pude recusar. A escola onde ensaiei foi a escola onde eu andei. É muito emocionante”, disse a atriz.
Para partilhar esta experiência, Sílvia Rizzo vai desfilar ao lado de João Catarré e isso descansa-a.

“O Catarré é uma companhia fantástica. É uma pessoa muito bem disposta e sempre preparado para a festa”, revelou.
Mas a atriz não é a única a tercer elogios ao parceiro.

“É um prazer representar outra vez a Penha de França com a Sílvia Rizzo. A energia dela é sempre animação e é contagiante”, respondeu João Catarré, quando questionado como é trabalhar com Sílvia Rizzo.
Recordando a experiência de anos anteriores de desfilar na Avenia da Liberdade, João Catarré confessa:

“Fico sempre nervoso quando descço a avenida. A partir do momento em que deixar de ficar assim, já não vale a pena vir”.

Marcha de Santa Engrácia
A representar a Marcha de Santa Engrácia, Isabel figueira estreia-se ao lado do experiente marchante Flávio Furtado.

“É a primeira vez que sou a madrinha de uma marcha popular. Estava na minha check list fazer isto e efetivamente consegui. Fiquei muito feliz pelo convite do Flávio Furtado e tenho o maior orgulho de vestir a camsiola”, afirmou Isabel Figueira, radiante com esta experiência.
Sobre a parte mais difícil desta aventura, a atriz diz que foram os ensaios.

“Os ensaios foram um bocadinho cansativo. Roubaram-me um bocadinho de tempo com os meus filhos e eles queixaram-se um bocadinho, mas valeu a pena”, confessou.
Para Flávio Furtado, o padrinho desta marcha, foi a “falta de jeito” de Isabel Figueira.

“A parte mais dificil foi ter trabalhado com a Isabel Figueira porque ela tem dois pés esquerdos”, brincou o apresentador.
Entusiasmada por marchar pela primeira vez em Lisboa, a DJ faz uma retrospetiva destas semanas de trabalho.

“Cheguei de coração aberto, com muita vontade de fazer as coisas bem, sendo que o principal objetivo é sorrir e receber o carinho de público”, disse Isabel Figueira.
Já Flávio Furtado só tem um lema que o motiva a desfilar por anos consecutivos: “Quem corre por gosto, não cansa”.

 

Veja o desfile das marchas pela Avenida da Liberdade na nossa galeria!

Fotos: Marco Fonseca

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