Diogo Faro
Acusado de ter estado em festa em pico da pandemia: “Hipocrisia nível máximo”

Nacional

Diogo Faro está a ser arrasado por seguidores por, alegadamente, ter estado numa festa, na última passagem de ano, que juntou mais de 14 pessoas: “O rei dos moralismos e depois é o que se vê.”

Seg, 01/02/2021 - 14:31

Diogo Faro tem recorrido regularmente às redes sociais para expressar a sua opinião sobre os mais diversos temas. No entanto, a última crónica que escreveu, em que critica as pessoas que não cumprem as medidas de confinamento impostas pelo Governo, tem dado que falar pelos piores motivos. É que, alegadamente, o humorista terá estado numa festa, na última passagem de ano, que juntou mais de 14 pessoas. Algumas imagens da suposta festa têm circulado nas redes sociais e nelas é possível ver-se que o grupo não cumpriu o distanciamento social e não foram usadas máscaras. 

Veja aqui as imagens:

 

 

 

Ao contrário daquilo que aconteceu no Natal, na passagem de ano não foram permitidas, pelo Governo, festas nem ajuntamentos

Até ao momento, Diogo Faro ainda não reagiu a esta polémica, mas as redes sociais do humorista encheram-se de comentários depreciativos. “Grande camisa na noite de Ano Novo”, “A festa foi boa?”, “Faz o que eu digo, não faças o que eu faço”, “De seguida publica o top das 15 pessoas com quem estiveste na passagem de ano”, “Como é que foi essa passagem de ano, oh pseudo moralista da treta?”, “Hipocrisia nível máximo”, “Para a próxima mete aí a morada da festa na história para o pessoal também poder ir”, “Caiu a máscara! De palhaço” e “O rei dos moralismos e depois é o que se vê. Passa bem” são algumas das muitas mensagens deixadas pelos seguidores no Instagram do humorista. 

“Só que depois, entre médicos e enfermeiros exaustos, ou nós fechados em casa a lidar com a nuvem cinzenta que nos sobrevoa a cabeça, pegamos no telemóvel ou ligamos a TV e vemos outras coisas. Vemos imagens de festas com dezenas de pessoas. Quase todos os dias aparecem imagens de festas, algures em Portugal, de 20, 30 ou mais pessoas a cantar e dançar tão embebidos em alegria como egoisticamente alienados da realidade. Não é só o perigo de contágio que pode haver em grupos deste tamanho, é a emoção que provoca a quem vê estas imagens de pessoas que não só festejam, como fazem questão de o mostrar nas redes sociais”, lê-se na referida crónica escrita pelo jovem, intitulada de “Roubar vacinas e dançar em festas”, que foi partilhada no Twitter no sábado, dia 30 de janeiro.

Texto: Ivan Silva; Fotos: reprodução redes sociais

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