Famosos revoltam-se contra caos nas urgências dos hospitais, causado pela pandemia da covod-19.
O caos que se tem verificado nos últimos dias nos hospitais, com várias ambulâncias a esperar horas a fio com doentes para dar entrada nas urgências, está a deixar vários famosos revoltados. Rita Ferro Rodrigues, Inês Herédia, Rui Maria Pêgo e José Pedro Vasconcelos já se manifestaram nas redes sociais.
“Ontem à noite, vi as imagens das ambulâncias a fazer fila à porta do Hospital de Santa Maria e do Hospital de Torres Vedras e tive muita dificuldade em adormecer. Os meus contactos estão restritos ao absolutamente essencial, não pretendo aproveitar-me das excepções para estar com pessoas, estou confinada com o mesmo compromisso que estive em Março (levo os miúdos à escola, supermercado e farmácia quando é preciso, passeio a Toby à frente de casa e pouco mais)”, começou por escrever Rita Ferro Rodrigues.
“Temos de ajudar o SNS”
A apresentadora afirma que tem feito a sua parte para ajudar os profissionais de saúde. “Abasteci-me de livros para os fins de semana (durante a semana é mais complicado ler por causa do teletrabalho) encomendei online, quando chegarem partilho convosco. Estou a tentar manter-me equilibrada e fazer o que posso para ajudar a aliviar o SNS e para que isto passe depressa e todas as pessoas possam recuperar as suas actividades e trabalho. Estou muito solidária com estas pessoas”, escreveu.
“Por favor… quem pode, fique em casa. Isto nunca esteve tão mau. Existe a vacina, sim, mas temos de lhe dar tempo para ser aplicada a toda a população e isso não se faz de um dia para o outro. Temos de ajudar o SNS agora mais do que nunca. Por favor”, apelou.
Já José Pedro Vasconcelos mostrou-se revoltado com as imagens que tem visto: “Para quem ainda não tenha percebido, ou como a nossa liberdade pode ser um ato de filha da putice. Obrigada”.
“Fiquem em casa”
Rui Maria Pêgo também partilhou a mesma imagem das ambulâncias e escreveu: “Hoje. Fiquem em casa”. Já Inês Herédia partilhou o texto de uma internauta, aparentemente ligada ao Sistema Nacional de Saúde: “Este é o caos no Hospital de Santa Maria às 22h. Ambulâncias com doentes há mais de cinco horas à porta da zona Covid, onde não há espaço para entrar mais ninguém”.
“Profissionais dentro de fatos há mais de seis horas sem comer e sem beber água… E a população de Lisboa (e acredito que a do resto do país) continua a comportar-se como se de nada se passasse e hoje nem deu para perceber que estavamos a viver um confinamento obrigatório. Andam literalmente a gozar com quem trabalha e que todos os dias continua a lutar para salvar vidas”, pode ainda ler-se.
“Nós não somos máquinas e estamos cansados e fartos de nos sentirmos gozados por toda a população, que se passeia como se nada estivesse a acontecer”.
Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Reprodução redes sociais
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