Marta Andrino
Triste e indignada: “O espectáculo terminou e as emoções saíram de mim sem controlo, chorei”

Nacional

Marta Andrino desabafou com os fãs e mostrou-se revoltada e triste com as medidas do novo confinamento aplicadas ao setor da cultura

Qui, 14/01/2021 - 21:45

 

Marta Andrino recorreu às redes sociais para desabafar com os fãs. A atriz mostrou-se triste e revoltada com as medidas do novo confinamento aplicadas ao setor da cultura, anunciadas por António Costa esta quarta-feira, 13 de janeiro. 

“Quando ontem o espectáculo terminou as emoções saíram de mim sem controlo”, escreveu no Instagram, referindo-se à peça “Monólogos da Vagina”, que estava em cena no Teatro Armando Cortez. 

“Chorei… o público, que se sente seguro e todas as noites enche a nossa (meia) sala, estava ali, de corpo e alma, na mesma vibração. É no palco que quero estar, é a trabalhar que quero estar. «Vida de artista» é assim mesmo, ter e não ter, e acreditem, vivo muito bem com isso, talvez por ter sido educada da mesma forma! Desde Janeiro até Novembro de 2020 não estive nos teatros, estava agora a começar a sentir aquele gozo das personagens e pumba… fugiu!”, lamenta. 

“Sinto-me triste e tinha de partilhar! Força a quem como nós cultura, volta a fechar!”, rematou. 

Albano Jerónimo revoltado com candidatos presidenciais

“Um país sem cultura é um país sem futuro.” É assim que Albano Jerónimo começa o desabafo que fez na rede social Instagram sobre os candidatos à presidência.

Em causa estão os debates presidenciais. “Foram 18 debates, leram bem, 18. Falou-se sobretudo sobre o futuro. O futuro do país, do país na Europa e no mundo global e não houve nenhuma pergunta sobre a cultura, nenhum tema ou conversa discutido que envolvesse a cultura neste país”, refere o ator.

“Nenhum moderador ou candidato tocou ou falou em cultura”, continua. E insiste: “Um país sem cultura é um país sem futuro.”

De imediato as reações fizeram-se notar e, na sua maioria, a apoiar a publicação do ator. “Tudo dito. É triste, mas neste país é a cultura que tem de se desenrascar”, lê-se. “Podes crer”, escreve João Manzarra.  

“Enganas-te. João Ferreira falou em Cultura. Disse que pelo menos 1% do orçamento deverá ser para a cultura”, acrescenta outro.

Mas Albano Jeónimo reage: “Meus caros e caras, o que aqui menciono, reflete o que se viu em formato de debate televisivo. E em 18 debates televisivos, ninguém mencionou tal ponto, que me parece que deveria ser transversal a todos os candidatos”.

Texto: Joana Dantas Rebelo, Fotos: redes sociais 

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