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António Costa explica tudo: “existem exceções”, mas “a regra é ficar em casa”

Nacional

António Costa explica ao País que vai regressar o confinamento que existiu em março e abril. Alerta que existem exceções, mas avisa que «regra é ficar em casa»

Qua, 13/01/2021 - 19:12

António Costa confirma que vai regressar o confinamento que existiu em março e abril. Alerta que existem exceções, mas avisa que «regra é ficar em casa».

O primeiro-ministro explica que, tal como em março e abril, existe a possibilidade “trabalhar, fazer passeios higiénicos ou ir à mercearia”, mas sublinha a importância de se perceber que é para “ficar em casa“.

A principal diferença em comparação com o primeiro confinamento reside no não encerramento das escolas. “Vamos manter em pleno funcionamento todos os estabelecimentos educativos, como têm estado a funcionar até agora”, adiantou. Acrescentou que vai existir campanha de “testes antigénio para detetar casos de alunos infetados”, com o objetivo de “despistar cadeias de transmissão”.

Em relação ao teletrabalho, António Costa garante que será imposto, “sem ter de haver acordo entre a entidade patronal e trabalhador. Sempre que for possível, é obrigatório”. Para assegurar que o mesmo é cumprido, “a coima de violação é muito grave”.

Em relação ao desporto profissional, este mantém-se com as mesmas condições até aqui em vigor: sem público. Em sentido contrário, os ginásio voltarão a encerrar, tal como as barbearias e os cabeleireiros.

O primeiro-ministro avançou também com o fim das restrições horárias. “Não há motivo para que as pessoas corram aos supermercados”. “Se todos se isolassem de forma espontânea, não seria preciso novo confinamento”, atira António Costa.

Em relação ao comércio e serviços, estarão encerrados, com exceção dos estabelecimentos autorizados. Restaurantes e cafés só com take-away ou entrega ao domicílio.

Os eventos estão proibidos, existem no entanto duas exceções: eventos de campanha eleitoral e celebrações religiosas.

António Costa anunciou também que o valor das coimas passará para o dobro durante o Estado de Emergência. A não-sujeição ao teste de despiste de covid-19 à chegada ao aeroporto levará à aplicação de multa entre os 300 a 800 euros.

Veja as medidas que entraram em vigor na próxima sexta-feira, de 15 de janeiro. 

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