O dia 6 de dezembro ficará para sempre marcado na história da democracia norte-americana. Centenas de apoiantes de Donald Trump, tomaram de assalto o Capitólio, em Washington, esta quarta-feira, enquanto os membros do Congresso estavam reunidos para formalizar a vitória do Presidente eleito, Joe Biden, nas eleições de novembro do ano transato.
As reações das figuras públicas portuguesas ao ataque no Capitólio multiplicaram-se nas redes redes. Pedro Abrunhosa recorreu à sua página de Instagram para fazer a sua própria leitura dos acontecimentos. O músico apelida Donald Trump de “louco” e os seus apoiantes de “arruaceiros”. “[Donald Trump] Não irá conseguir tornar os Estados Unidos numa ditatura, porque são uma fortíssima e esclarecidíssima Democracia”, realçou. “Não, não é uma série da Netflix é a realidade pura e estapafúrdia!! Não era preciso um grande guionista para adivinhar que depois das palavras infames e incendiárias de Trump”, escreveu o ator João Reis.
Pedro Ribeiro considera que a invasão ao Capitólio foi um “assalto à Democracia, por fãs de um presidente louco”. “Isto é uma tentativa de Golpe de Estado”, realçou o locutor da Rádio Comercial. Eduardo Madeira partilhou uma imagem dos invasores pró-Trump e abordou o tema com o humor que lhe é característico. “O dia em que a América bebeu um shot de LSD”, disse. Filomena Cautela aproveitou estes acontecimentos para reforçar a importância do voto nas próximas eleições presidenciais portuguesas. “Não brinquem com as presidenciais que estão à porta minha gente. Isto não está longe. Está bem perto”. José Castelo Branco aproveitou a publicação da apresentadora da RTP1 para manifestar a sua opinião. “O Perigo é iminente! Vão todos votar”, afirmou.
Jorge Gabriel condena fortemente os acontecimentos ocorridos em Washington. “Este é o risco que se corre quando se elege um irresponsável. O pior da humanidade na maior potência mundial.
Será que ainda é? Se fosse noutro país até se admitiria enviar tropas para restabelecer a democracia. Espero que entendamos os riscos que corremos quando acreditamos em populistas. Shame on you [Devia ter vergonha, em tradução livre portuguesa]!!!!”, declarou o apresentador da estação pública.
Rui Maria Pêgo realçou o “estranho momento” que o mundo vivencia “em que o surreal é esperar que já nada o seja”.”Hoje, vemos a democracia mais poderosa do mundo derreter”, disse ainda. Luís Filipe Borges e Vasco Palmeirim evocam os ataques ao Capitólio com referências a obras de ficção e da música. O apresentador e guionista faz uma alusão ao filme de Milos Forman, “Voando Sobre o Ninho de Cucos”. O apresentador do programa “Joker”, da RTP1, cita um excerto da música “Civil War” dos Guns N´Roses. “O fim da democracia”, escreveu Bruno Nogueira na redes social Instagram.
Texto: Alexandre Oliveira Vaz; Fotos: Redes Sociais e Arquivo Impala
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