A primeira revelação na segunda edição do concurso “A Máscara” valeu por muitas. Depois de um confronto final com os famosos que se escondem por detrás do Unicórnio e da Abelha, o Robot foi o escolhido pelos investigadores para abandonar o programa da SIC logo na sua estreia.
Ainda antes de conhecerem a identidade do concorrente, os quatro salientaram que o critério para a escolha se prendia com a curiosidade que este intérprete lhes suscitava e não propriamente pelo talento deste. Nas apostas finais, César Mourão acreditou que se tratava do jornalista Bento Rodrigues, Carolina Loureiro arriscou no cantor Quim Barreiros e Jorge Corrula jurou ser o comentador desportivo Rui Santos. Já Sónia Tavares disse-se sem palpites.
No momento da revelação, João Manzarra e os quatro investigadores ficaram boquiabertos ao descobrirem que, por detrás do Robot, estava… Luís Represas. A surpresa era visível no rosto dos cinco.
“Até eu já estava baralhado”
O apresentador começou por dizer que “nenhum” deles o “reconheceu”, estando muito longe da realidade. “Essa era a ideia. O grande problema era conseguir fazer com que as canções que fossem cantadas fossem canções que não estivessem dentro da minha zona de conforto. Por outro lado, [quis] fazer com que não houvesse nada, nem uma ponta, do meu timbre, das minhas inflexões, etc. Vimo-nos aflitos para conseguir fazer isso”, admitiu o conhecido cantor.
E prosseguiu: “Então, a solução foi cantar uma oitava abaixo, fazendo com que a voz fosse completamente irreconhecível. Agora: dói um bocadinho ver os outros cantores a cantar e a darem tudo o que têm e eu… [exemplifica cantando com um timbre completamente diferente do seu]”.
O objetivo era claro: “baralhar o júri, baralhar o público e baralhar os telespectadores”. “Até eu já estava baralhado”, brincou Luís Represas, enquanto os quatro investigadores continuavam boquiabertos.
Sónia Tavares tinha garantido: “Este não é cantor”
Apesar de não ter tido qualquer palpite concreto, Sónia Tavares tinha defendido, momentos antes da revelação, que o concorrente não era profissionalmente ligado à música mas ao humor. “Este não é cantor”, atirou mesmo a vocalista da banda The Gift.
“Quando disseste isso, comecei a rir. Pensei: ‘Que bom, isto está a ir no bom caminho’”, retorquiu, depois, Luís Represas. A recompor-se da surpresa, a investigadora reagiu: “Foi impressionantemente bem disfarçado, porque nos dava a ideia de que seria alguém que… Tinha gosto pela música. Nós achámos que seria uma espécie de padre Borga [participante da primeira edição de ‘A Máscara’], que faz as coisas porque gosta mas que não é um profissional.”
Por sua vez, César Mourão desdobrou-se em elogios ao cantor: “Gostaria de agradecer ao Luís Represas, porque é de uma coragem que nem toda a gente tem, sendo um cantor como é o Luís Represas, chegar aqui e fazer esta oitava, fingir que não canta… Nem toda a gente tem essa coragem”. “Nem essa humildade”, acrescentou Sónia Tavares.
O arranque da segunda edição de “A Máscara” é feito em dose tripla. Estreado a 1 de janeiro, o programa conhece a sua segunda emissão neste sábado e a terceira no domingo, o dia em que a TVI estreia o reality show “Big Brother – Duplo Impacto”.
Texto: Dúlio Silva; Fotos: Divulgação e reprodução SIC
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