Meghan Markle fez a primeira aparição pública depois de ter anunciado que sofreu um aborto este ano. A duquesa de Sussex apareceu de surpresa no programa especial CNN Heroes deste domingo, 13 de dezembro, para homenagear o trabalho de voluntariado que tem sido feito em tempos de pandemia.
“Num ano que tem sido universalmente desafiador para todos, vivo inspirada pelas histórias de compaixão nas nossas comunidades. Em todo o país, as pessoas colocaram as suas próprias necessidades de lado para se unirem e apoiarem o bem-estar coletivo”, começou por dizer, no segmento pré-gravado.
“Em março, a crise da covid-19 atingiu-nos duramente e da noite para o dia tudo mudou. Para muitas famílias, o impacto da pandemia foi catastrófico e muitos depararam-se com a pergunta dolorosa: ‘Como é que vou colocar comida na mesa para a minha família?’ Mas, face a esta realidade devastadora, também vimos o poder do espírito humano e as formas notáveis como as comunidades respondem em tempos difíceis”, continuou a duquesa.
A mulher do príncipe Harry fez questão de mencionar a forma como as comunidades em todo o mundo se têm aliado para “matar a fome” a quem precisa.
“Vimos o bem nas pessoas, nos nossos vizinhos e em comunidades inteiras que se unem para que os nossos vizinhos não passem fome. Quando os programas de merendas infantis foram interrompidos, vimos os nossos vizinhos a garantir que essas crianças recebessem a nutrição de que precisam. E quando aqueles que são imunocomprometidos ou mais vulneráveis não podiam sair de casa, nós, como uma comunidade, aparecemos para entregar os alimentos de que eles precisavam”, disse.
Meghan presta homenagem aos “heróis silenciosos”
Durante a mesma mensagem, a duquesa de Sussex, de 39 anos, falou sobre o valor da comida e como “o calor da refeição pode ser tão reconfortante quanto um abraço” durante esta pandemia da covid-19, principalmente devido à “ausência de contacto humano” imposto pelas organizações de saúde. Por essa razão, a mãe de Archie quis homenagear os “heróis silenciosos” que garantiram, durante este tempo todo, “as necessidades básicas das comunidades.
“Certificaram-se de garantir que as pessoas ao seu redor não precisam de sofrer isoladamente. Alimentam os seus vizinhos de várias maneiras e mostraram, a todos nós, que mesmo nos momentos mais sombrios, quando estamos juntos, temos o poder de lembrar a outra pessoa de que há esperança e que ficaremos bem”, findou.
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Texto: Mafalda Mourão; Fotos: D.R.
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