Está prestes a fazer um ano que o príncipe Harry e Meghan Markle anunciaram a sua intenção de abandonar os deveres reais. Foi no dia 8 de janeiro de 2020 que os duques de Sussex decidiram deixar de ser membros seniores da realeza, mas nem por isso deixaram de estar entre os protagonistas da família real britânica.
Segundo a revista People, a ex-atriz faz parte da lista dos nomes mais falados deste ano, juntamente com Dwayne Johnson, Kamala Harris, Zendaya e Tyler Perry. Foram várias as manchetes em todo o mundo que tiveram como protagonistas Meghan e Harry, não só por causa do Megxit, mas também devido a toda a polémica que envolve a duquesa e a imprensa britânica.
A decisão de abandonar a Casa Real foi tomada em janeiro, mas só em março foi oficializada, depois de os pais de Archie deixarem o Canadá, onde permaneciam desde novembro de 2019, para regressar ao Reino Unido e cumprir os últimos atos oficiais enquanto membros seniores da realeza.
A última visita de Meghan ao Reino Unido fez correr muita tinta, bem como o seu regresso a Los Angeles, a sua terra natal. Em teoria, Meghan e Harry mudaram-se para os Estados Unidos para conseguirem fugir da imprensa e desfrutar de alguma privacidade, mas na verdade os duques de Sussex têm estado sob a mira dos paparazzi.
Segundo os especialistas em realeza, a decisão de “perderem” a privacidade foi dos próprios duques de Sussex. Nos primeiros tempos depois da mudança para os Estados Unidos, pouco ou nada se ouvir falar do casal, mas depois de se mudarem para Santa Bárbara, na Califórnia, Meghan e Harry começaram a fazer algumas aparições públicas – através de videoconferências, devido à pandemia da covid-19 – e cada uma delas foi muito bem delineada para que fossem “tema de conversa” pelos melhores motivos, uma vez que a maioria delas estavam associadas a causas solidárias ou campanhas de sensibilização.
Meghan ganhou popularidade fora da Casa Real
A mesma publicação reforça ainda que foram várias as informações e notícias sobre Meghan Markle e o príncipe Harry que fizeram correr tinta este ano foram fornecidas aos media por fontes próximas do casal. Exemplo disso foi o desenvolvimento do processo que decorre em tribunal que opõe Meghan à imprensa britânica.
E se o início de 2020 foi marcante para Meghan e Harry, a verdade é que, contra todas as expectativas, foi no final do ano que o nome da duquesa mais foi mencionado e por dois motivos: o primeiro prende-se com a campanha que a mãe de Archie fez para que todos os norte-americanos exercessem o poder de voto nas Presidenciais dos Estados Unidos, eleições para as quais a própria duquesa votou, tornando-se no primeiro membro da realeza a votar numas eleições norte-americanas; e o segundo tem que ver com o aborto que Meghan Markle sofreu em julho e sobre o qual falou no final do mês de novembro. O testemunho de Meghan Markle deixou o mundo emocionado e a duquesa tornou-se assim numa das personalidades mais populares do mundo.
A mulher de Harry sabia que, depois de abandonar a Casa Real britânica e de levar com ela Harry, que deixou a terra natal para viver com a mulher e o filho nos Estados Unidos, ia perder alguma popularidade, principalmente entre o povo britânico, e, por isso, teve de adotar uma estratégia para ganhar popularidade, que passou muito pelas sessões virtuais em que participou, onde abordou temas delicados, e também por ser a própria a decidir aquilo que se sabe ou não sobre a vida que faz na Califórnia.
Texto: Mafalda Mourão; Fotos: Reuters
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