Júlia Palha confessou este sábado, 10 de outubro, no programa Alta Definição, que viveu uma fase complicada devido a um namoro tóxico que, há três anos, levou ao limite as suas inseguranças. «Dei por mim a sentir-me demasiado em tudo. Demasiado intensa, demasiado chata…», revelou a atriz de 21 anos a Daniel Oliveira.
A mais recente estrela de ficção da SIC frisou que essa pessoa a fez duvidar muito das suas capacidades. «Fez-me duvidar muito de mim e achar, muitas vezes, que preocupar-me demasiado era errado. Achava o tempo todo que estava a fazer tudo mal”, recordou.
Ainda assim, esta má experiência não lhe roubou os sonhos e Júlia Palha acredita que irá encontrar o seu príncipe encantado, desejando um dia casar-se e construir uma família. Acima de tudo, tornou-se uma mulher mais confiante. «Quem gostar aproxima-se, quem não gostar que se afaste.»
O dia em que Júlia achou que «ia morrer»
Durante a conversa com o apresentador e diretor-geral de Entretenimento da Impresa, Júlia Palha também relatou um episódio de há um ano que a fez temer pela vida. Tudo aconteceu quando a atriz perdeu o controlo da viatura em que conduzia e acho que «ia morrer». «Vinha a guiar, tipo a 100km/h, mas estava a chover imenso. O carro, do nada, começou a patinar e eu vi a minha vida a andar para trás».
«Lembro-me de que fechei os olhos e tive aquela sensação de ver a vida a passar.» Por sorte, e após diversas travagens, conseguiu imobilizar a viatura. O susto, esse, fica para sempre.
Mensagens de amor
Após o programa da SIC, Júlia recebeu diversas mensagens de apoio e muito amor. «Se acho tão importante falar do que está errado e podemos mudar, seria hipócrita não falar do bem que me senti hoje com todas as mensagens que fui conseguindo ler», começou por escrever. «Perder tempo para elogiar alguém, escrever-lhe algo que a faça sentir bem é de uma humildade e bondade imensa e hoje percebi isso em muitos de vocês».
A atriz referiu ainda que tudo o que confidenciou a Daniel Oliveira não foi pensado. «As palavras foram-me saindo e não medi as fragilidades, é importante falar de assuntos reais, é importante não ter medo de falar do que nos assusta ou magoa e é ainda mais importante não ter medo de ter sonhos e brilho no olhar.»
Texto: Carla S. Rocdrigues; Fotos: Impala
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