Júlia Pinheiro recusou falar sobre o polémico adeus de Cristina Ferreira à SIC e consequente regresso da malveirense à TVI. Preponderante na carreira da amiga – foi Júlia Pinheiro quem, ao lado de José Eduardo Moniz, então Diretor-Geral do canal de Queluz de Baixo, decidiu pôr Cristina Ferreira ao lado de Manuel Luís Goucha, em 2004, no programa Você na TV! -, a Diretora da SIC Mulher e SIC Caras optou por não comentar a transferência televisiva que marca o corrente ano.
«Não tenho nada para dizer sobre isso. Tenho um cargo de direção na SIC e, portanto, não vou comentar isso», afirmou a apresentadora, ao ser confrontada pela TV 7 Dias sobre o novo desafio de Cristina Ferreira, à margem da cerimónia de entrega de prémios das 25 Mulheres Mais Influentes em Portugal em 2019, uma lista na qual a estrela da SIC se insere… tal como a nova Diretora de Entretenimento e Ficção da TVI.
Nem como amiga tem uma palavra a dizer? «Como amigas é em privado, é entre nós as duas. Mas não vou comentar nada sobre isso», vincou o rosto das tardes da SIC, onde assume um programa em nome próprio líder de audiências.
Compra 2,5% da dona da TVI por 1 milhão de euros
A saída de Cristina Ferreira da estação de Paço de Arcos está envolta em polémica, por ter sido a própria apresentadora a ‘rasgar’ o contrato que a ligava à SIC, menos de dois anos depois de lá ter chegado. Regressou à TVI, agora com funções diretivas e acionista da Media Capital.
Cristina Ferreira, de 43 anos, ficará com 2,5% da empresa que detém a TVI, como revela o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a 10 de setembro. «A referida compra e venda encontra-se sujeita a determinadas condições suspensivas, da verificação das quais depende a realização da transação», pode ler-se na missiva.
O negócio foi feito através da empresa que a apresentadora criou com o pai, a DoCasal Investimentos (DCI), e custará à estrela maior da TVI pouco mais de 1 milhão de euros. «A DCI é detida maioritariamente pela sua sócia Cristina Maria Jorge Ferreira, pelo que quaisquer direitos que sejam ou venham a ser imputáveis à DCI serão igualmente imputáveis à referida sócia, por conta de quem esta comunicação é igualmente efetuada», acrescenta o comunicado à CMVM.
SIC exige 20 milhões a Cristina Ferreira
Ainda antes da entrada oficial de Cristina Ferreira à TVI, que aconteceu a 1 de setembro, a SIC interpelou a sua ex-estrela ao pagamento de uma indemnização por lucros cessantes no valor de cerca de 20 milhões de euros. A estação de Paço de Arcos deu um prazo de 15 dias para que o montante fosse pago ou para que fosse apresentado um plano de pagamento.
Ainda antes de a data estipulada ter sido atingida, a apresentadora emitiu um comunicado a admitir a sua «surpresa pela posição agora assumida por uma estação que tem assente a sua comunicação numa estratégia de funcionamento em equipa e liderança de audiências, nunca assente numa só pessoa».
E contestou o valor indemnizatório exigido pela SIC: «Gostaria apenas de esclarecer que a referida quantia não tem qualquer fundamento ou base contratual, pelo que refuto em absoluto a pretensão daquela entidade, estando disposta a assegurar e defender os meus interesses até às últimas instâncias». O caso deverá, portanto, seguir para tribunal.
Texto: Dúlio Silva; Fotografias: Helena Morais e Arquivo Impala
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