Já começou o regresso às aulas e professores, alunos e funcionários preparam-se para enfrentar uma realidade diferente: frequentar a escola em plena pandemia da covid-19. Os pais não escondem os receios que sentem devido à falta de condições que alguns estabelecimentos têm para respeitar as normas de segurança e de saúde impostas pela DGS e as mães famosas não são diferentes!
À conversa com a VIP, Catarina Furtado revela que se sente «aflita» com o regresso dos filhos João Maria, de 12 anos, e Maria Beatriz, de 14, à escola.
«É claro que estou aflita. É preciso manter uma educação nas crianças que já entendem isso, as minhas já entendem, acho mais difícil com os mais pequenos porque não têm controlo das suas regras de higiene, os meus já têm com 12 e 14 anos», começa por dizer, garantindo que está «solidária» com o trabalho dos professores e funcionários.
Porém, não são só as consequências da covid-19 na saúde que preicouam a apresentadora: a mulher de João Reis tem receio que os filhos fiquem com a «adolescência hipotecada» por causa da nova realidade em que vivemos. «Esta é a altura dos abraços, dos beijos, dos namoros, das hormonas, e agora é complicado. Claro que estou apreensiva, não só com a doença como também com o efeito das restrições. Eles não podem ser adolescentes e isso preocupa-me. Pode causar alguma imaturidade emocional», diz.
«Tomei a ótima decisão de pôr os meus filhos numa escola ao ar livre»
Mãe de gémeos, de cinco anos, a apresentadora Inês Lopes Gonçalves confessa ao nosso site que está «descontraída» com o regresso dos filhos à escola porque optou por colocá-los num conceito completamente diferente de ensino.
«Não tenho receios nenhuns acrescidos porque tomei a ótima decisão de pôr os meus filhos numa escola que é completamente ao ar livre. É uma escola nova, é um conceito novo em Portugal e que já tinha decidido pôr ainda antes de perceber os contornos deste regresso às aulas, com muitos pais a queixarem-se das condições. Cada vez estou mais contente com esta decisão. Funciona no inverno como funciona no verão», conta.
«Temos de ter cuidado, com consciência, sem sermos paranóicos»
Vera Kolodzig e Diogo Amaral decidiram, em conjunto, «retardar» por um ano a entrada de Mateus, de cinco anos, na escola primária, não só por causa do «ano atípico» consequente da pandemia, como também por uma questão de «maturidade.»
«Decidi que vai ter mais um ano para brincar. Este é um ano atípico […] e depois da nossa observação como pais, por uma questão de maturidade e tudo isso, o Diogo e eu tomámos esta decisão em consciência, falámos com as educadoras… Foi um ano tão estranho que acho que não faz mal nenhum dar-lhe mais um ano para ganhar essa tranquilidade», revela.
«Ele estava a precisar de estar com outras crianças, temos de ter cuidado, com consciência, sem sermos paranóicos. É adaptarmo-nos a estes tempos da forma mais tranquila possível. O Mateus ainda precisa de brincar, não está com aquele foco para frequentar o primeiro ano», termina.
Texto: Mafalda Mourão com Ricardina Batista; Fotos: Nuno Moreira
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