Big Brother – A Revolução tem estreia marcada para setembro. Teresa Guilherme irá conduzir o formato
Qui, 20/08/2020 - 16:00
A casa na Venda do Pinheiro que acolheu quase todos os anteriores reality shows da TVI vai continuar fechada. O próximo Big Brother, que se estreia em setembro com condução de Teresa Guilherme, realizar-se-á na mansão na Ericeira que acolheu a edição recentemente terminada e apresentada por Cláudio Ramos.
«O BB vai ter estúdio na Venda do Pinheiro e a casa não será na Venda do Pinheiro», elucidou fonte oficial do canal de Queluz de Baixo à NOVA GENTE, depois de vários sites terem noticiado que o mesmo iria regressar à morada original.
A Ericeira será, assim, novamente o local de eleição. Recorde-se que este moradia é uma das tecnologicamente mais avançadas do país e está à venda por 6,5 milhões de euros, como pode ver aqui.
Nuno Santos conseguiu, no início deste ano, fazer com que Cláudio Ramos trocasse a SIC pela TVI. O diretor-geral do canal de Queluz de Baixo deu-lhe a condução da edição comemorativa dos 20 anos do Big Brother e 20 mil euros mensais (valor ao qual acrescerá um tanto por projetos especiais), além de um contrato de três anos. No entanto, o apresentador foi afastado da próxima edição do reality show. Uma decisão tomada por Cristina Ferreira que apanhou não só Cláudio Ramos de surpresa como o próprio o Diretor-Geral da estação.
A nova Diretora de Entretenimento e Ficção da TVI chamou Teresa Guilherme para ser anfitriã de BB – A Revolução. O regresso da rainha dos reality shows ao pequeno ecrã custará ao canal 5 mil euros por cada gala em direto, avançou a TV Mais, o que significa que, no final, Teresa Guilherme amealhará cerca de 100 mil euros. Os valores terão deixado Nuno Santos revoltado.
«Em primeiro lugar, ele não queria a Teresa. Se quisesse, tinha ido buscá-la no início deste ano e por um valor menor do que aquele que foi agora acordado», explica à NOVA GENTE uma fonte conhecedora do processo. «É verdade que é o Nuno quem manda, mas não nos podemos esquecer que a Cristina foi contratada pelo Mário Ferreira…», prossegue. Recorde-se que foi o empresário de 52 anos, presidente do grupo Mystic Invest e mais conhecido como CEO da Douro Azul e que em maio fechou com a Prisa e ficou com 30,22% da Media Capital, quem fez a estrela da Malveira sair da SIC. «A Cristina era um projeto dele», contou uma fonte interna da TVI à nossa revista.
Nuno Santos nem terá, sequer, sido informado sobre a decisão de Cristina Ferreira sobre Teresa Guilherme, avança o Correio da Manhã. «Uma decisão profunda e estrutural como esta devia ter sido comunicada ao Diretor-Geral e não foi», revela o jornal, citando uma pessoa ligada ao canal.
Recentemente, Nuno falava de Teresa como uma «magnífica apresentadora do Big Brother, a Revolução». «Fizemos com muito bons resultados o BB2020 e vamos fazer com todo o cuidado e com toda a atenção o Big Brother – A Revolução, para o qual escolhemos uma pessoa que tem provas dadas», afirmou. «Ganhámos muito em surpreender com o apresentador, não sendo a Teresa, no regresso do Big Brother. E agora há um foco sobre o programa pelo facto de termos a Teresa de regresso. Acho que jogamos bem em cada um dos momentos», terminou.
Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Reprodução Instagram
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