Sandrina foi protagonista de um momento intenso ao discordar do ponto de vista de Diogo. A percentagem de aposta para o orçamento desta semana foi tema de uma discussão longa e ferverosa na casa do Big Brother. Desafiados a uma semana repleta de exercícios ligados à vida militar, – com banhos, horas de sono e comida reduzidos e muitas provas – os concorrentes tiveram de decidir quanto apostar.
«A partir de hoje vão ter de viver com o mínimo essencial», avisou o Big Brother. Os colchões e a água quente foram retirados, a comida foi racionada. «Quanto querem apostar?», questionou.
E a discussão começou… «Eu estou pronta para tudo», anunciou Noélia. «O meu pensamento está nos 50%, confesso. Visto que é o último desafio, só vamos precisar dos básicos… Então vamos apostar 50%», disse o líder Diogo.
Os colegas começaram a questionar esta hesitação, uma semana depois de Diogo ter apostado 100% para conseguir doar alguns bens ao Banco Alimentar Contra a Fome. Iury disse que não concordava que só apostassem 50% e o líder respondeu-lhe. «Ontem pus caixas e caixas de comida no lixo. Sei que o frigorífico ficou vazio com restos que não comemos.»
«Há pessoas a morrer à fome»
A empresária algarvia disse que a gestão da comida era mal feita e Diogo tornou a reforçar: «Esta semana, já que temos sempre muito, vamos ter menos para darmos valor ao que temos».
Iury protestou: «Vamos na linha de pensamento do desperdício, (…) a ideia de doar foi tão boa, porque não apostar?». Pedro Alves concordou: «Doar para mim não é uma vez, é sempre que se possa».
Noélia defendeu a ideia transmitida por Diogo: «O que o Diogo está a tentar fazer é educar no sentido de não haver tanto desperdício». Sandrina, que tinha permanecido em silêncio até esta altura, acabou por se levantar e exaltar: «Há pessoas a morrer à fome, nós podemos ajudar as pessoas. Eu já passei fome e sei o que é passar fome».
O líder terminou explicando, uma vez mais, que quer dar o exemplo de não desperdiçar para que menos pessoas passem fome e esse exemplo pode vir da aposta de apenas 50%, ficando a equipa com menos bens alimentares ao longo da semana. «Vou manter a aposta para que possamos ter consciência daquilo que temos.»
Texto: Mariana de Almeida; Fotos: Reprodução TVI
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