José Castelo Branco fez revelações íntimas sobre a vida sexual no primeiro vídeo que publicou na nova conta do Youtube. O marchand d’art falou também do facto de ter sido violado em criança e deu relatou pormenores inéditos sobre o caso.
«No início da minha adolescência, achei que era homossexual. Olhava para um homem e sentia-me uma menina. Não tinha nada a ver com sexo. Independentemente de catálogos», recordou, contando depois o episódio em que foi violado: «Aconteceu-me um acidente muito grande. Quando tinha nove anos, tinha o namorado da minha prima a viver em minha casa, e na noite de passagem de ano, no pós-revolução, em Moçambique, ele violou-me, forçou-me. Talvez tenha provocado, para ser honesto… Sou absolutamente transparente. Mas não estava à espera daquela violência. Eu tinha uma certa curiosidade e ele obrigou-me. Houve uma penetração, a dor foi tão, mas tão grande».
«Hoje não choro por isso. Pelo contrário, dou graças a Deus por ter acontecido. Tudo tem uma razão para acontecer. Aos meus 16 anos, descobri a minha verdadeira sexualidade, com uma mulher. Tinha a plenitude sexual com uma mulher. Fiquei confuso e pensei ‘sou uma fufa, uma sapatona’. Mas sou. O homem para mim é o inimigo. Gosto de seduzir o homem, mas não vou para a cama com ele», continuou.
«Vivo feliz na minha castidade»
Desde aí, José Castelo Branco percebeu qual era a sua orientação sexual e, anos depois, apaixonou-se por aquela com quem viria a casar, Maria Arlene Pólvora, e com quem teve um filho, Guilherme. O casamento chegou ao fim alguns anos depois e o socialite voltou a casar com Betty Grafstein em 1996. «Voltei a casar com a lady Betty, com quem estou há 25 anos», conta, revelando a seguir alguns detalhes sobre a vida íntima do casal.
«Temos uma vida como dois irmãos. Não ando a fazer nada por fora, apesar de terem aparecido aquelas orgias em 2006, que só vieram à tona em 2011. Apanhei um susto. Nunca traí nem a minha primeira mulher, nem a lady Betty», garante. No vídeo, José Castelo Branco afirma que vive em «abstinência sexual»: «Consigo elevar-me espiritualmente de uma forma inacreditável. Não é fácil, mas é uma vitória. É bom quando somos superiores à nossa vontade».
No final, o marchand diz mesmo que vive «feliz na sua castidade».