António Raminhos foi diagnosticado com Transtorno Obsessivo Compulsivo, um distúrbio do foro mental que o levou a tratar mal a mulher, Catarina Raminhos.
O humorista, de 39 anos de idade, deixou momentaneamente as piadas de lado e falou sobre este problema de saúde que o obrigou a recorrer à terapia.
Num vídeo publicado no Instagram, Raminhos desabafou sobre o assunto na esperança de conseguir ajudar outras pessoas que passam pela mesma situação.
O Transtorno Obsessivo-Compulsivo é um distúrbio do foro mental que se traduz, muitas vezes, em ansiedade e pensamentos obsessivos.
«Por causa da terapia, já sei, mais ou menos, o que fazer»
Para explicar, o humorista começou por recordar um episódio em que acordou «com a neura» e acabou por tratar mal Catarina Raminhos.
«Parecia que a Catarina me tinha deixado. […] A pior coisa que se pode fazer é embarcar nestes pensamentos e ficar parado. […] Tratei mal a Catarina, fui bruto com ela, respondi-lhe de forma negativa, respondi-lhe mal», cnonta.
«Por causa da terapia, já sei, mais ou menos, o que fazer. Mas o importante é aprendermos, de algum modo, a conviver com isto. Se não encontro nada que lhe dê significado, ‘abraço’ esta neura. É preciso ter cuidado, porque a energia da pessoa baixa quando acordamos assim. E isso acaba por atrair mais coisas, mais pensamentos, as situações encaram-se, logo, de um modo muito mais negativo», refere.
Raminhos explica de que forma lidou com o que aconteceu. «Fui ter com a Catarina e pedi-lhe desculpa. Fui deixar as duas miúdas mais velhas na casa de uma amiga, fomos ver o mar e voltei para casa… Estive aqui um bocadinho a ler, fui fazer uma meditação de dez minutos», diz.
«Tudo isto com muito pouca vontade, mas a verdade é que tenho a certeza de que estaria muito pior se não tivesse feito nada disto. A partir do momento em que nos começamos a compreender um bocadinho melhor e a saber quem somos (e daí a importância da terapia), também começamos a conseguir responder um bocadinho melhor às coisas, porque a primeira vontade é, obviamente, não fazer nada. Simplesmente, aceitei o facto de estar a sentir o que estava a sentir naquele momento e não fiquei parado. Mesmo com os pensamentos sempre presentes, procurei fazer o que é suposto, aumentar o meu padrão de energia», continua.
«Não há vergonha em, às vezes, não conseguirmos lidar com o que sentimos»
António Raminhos explicou com esta partilha pretende ajudar outras pessoas que estiverem a passar pelo mesmo. E apelou a que sigam o seu exemplo e procurem ajuda psicológica.
«Para que outras pessoas possam ver e compreender aquilo que eu, se calhar, não compreendia noutras alturas: não estão sozinhas e não há vergonha em pedir ajuda. Não há vergonha em, às vezes, não conseguirmos lidar com o que sentimos. É mostrando um bocadinho de compaixão por nós e aceitando as nossas falhas que conseguimos, pouco a pouco, levar as coisas a bom porto», afirma.
«Uma das coisas mais importantes que eu, antes, não fazia, era pedir desculpa à minha companheira. Antes, ficava só danado e ia pedir desculpa, revoltado, mas, desta vez, fui só pedir desculpa pela situação», partilha.
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Texto: Inês Neves; Fotos: Instagram
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