Cláudio Ramos foi o convidado desta semana do talk show Eu Chico em Casa, conduzido por Francisco Correia, e o apresentador do BB2020 falou sobre como está a correr a experiência de apresentar o reality show mais polémico do momento.
«Apresentar o BB era um grande sonho, gosto muito do formato. Gosto de grandes formatos e deste formato em específico por ser uma experiência fantástica. É um jogo muito duro, não é fácil. Estão ali, convivem entre si, estão ali para jogar, criam laços muito fortes e também os rompem muito facilmente… Chegar-me este convite aos 46 anos é prazeroso», começou por confessar, admitindo não se sentir pressionado por estar a cumprir o «legado» de Teresa Guilherme.
«Não carrego peso nenhum. São pessoas completamente diferentes, já eram entre si. A Júlia [Pinheiro] fez um formato, a Teresa [Guilherme] fez outro, o Manuel [Luís Goucha] também acabou por fazer outro. São todos formatos de convivência, são todos diferentes. Eu sou a quarta pessoa a fazê-lo e sou diferente. Estou a fazê-lo em condições especiais porque todos eles tinham público em estúdio, eu não tenho. Não sinto o peso do legado. Sinto o peso de fazer o melhor que sei, o melhor que consigo, à minha maneira. Muito pouco preocupado com o que os outros fizeram antes.»
Questionado sobre como viu a situação de homofobia entre Hélder e Edmar e os comentários homofóbicos de Pedro Alves, Cláudio Ramos respondeu sem hesitar: «Não tem a ver com eu ser homossexual ou heterossexual… qualquer pessoa que tenha bom senso, seja educada e informada parte do princípio que a homofobia e o preconceito são conceitos diferente, embora graves os dois, não podem ser permitidos nem consentidos, nem tolerados. A forma como olhei para aquela situação específica foi a forma como a maioria das pessoas olhou. Não gostei do olhar que o Hélder fez ao Edmar e também não gostei que o Edmar tivesse desvalorizado a situação. Mas não vou tomar partido de nenhum jogador. Também não gostei da atitude que o Pedro Soá teve com a Teresa e acabou por ser expulso pelo BB. São as regras e temos de respeitá-las.»
«Os amigos que tinha na SIC continuo a ter»
Ainda na mesma entrevista, Cláudio Ramos garantiu que continua a manter contacto com os amigos que deixou na SIC.
«Saí d’O Programa da Cristina e do Passadeira Vermelha porque quis. Recebi o convite da TVI para apresentar o Big Brother e decidi deixar os outros projetos. Nunca fui despedido de um programa de televisão. Os amigos que tinha na SIC continuo a ter. Os amigos mantém-se para além dos programa de televisão, são só programas de televisão. Se por acaso alguns amigos não se mantiveram depois de abandonar a estação é porque não eram amigos, são outra coisa qualquer», terminou.
Texto: Mafalda Mourão; Fotos: Reprodução Instagram
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