Arranca já no próximo domingo, dia 10, a segunda fase do reality show Big Brother 2020, na casa da Ericeira. Os 18 concorrentes estiveram até então, ao longo das últimas duas semanas, confinados num T0, naquele que foi o primeiro estágio do programa, que arrancou a 26 de abril, sob o nome de BB Zoom.
Está tudo a postos para a tão espera entrada na casa. Os participantes já realizaram o segundo teste de despiste à COVID-19 e as imagens desse momento foram partilhadas no diário desta sexta-feira, dia 8. «Acho muito importante para perceber se algum de nós está infectado», revelou Iury.
Já Ana Catharina confessou que «foi bom estar confinada para não por em risco a vida de ninguém». Por seu turno, Rui elogiou o trabalho dos profissionais de saúde. «Merecem ser elogiados pelo trabalho que estão a fazer». Também Sónia seguiu o mesmo exemplo, embora tenha transmitido algum medo.
O aniversário de Rui
O pastor celebrou esta sexta-feira, dia 8, o seu 23º aniversário. Um dia diferente que o concorrente jamais esquecerá. Os colegas de jogo cantaram-lhe os parabéns e o jovem acabou mesmo por ser surpreendido pelos pais adotivos Itelvina e Arsénio Alves. «Querido filho este é o primeiro ano que estás longe de nós. Estamos orgulhos de ti. Continua a ser tu mesmo, diverte-te e sê feliz. Amo-te e muitos beijinhos», disseram.
Rui foi abandonado pelos pais biológicos no hospital onde nasceu. Mas o pastor de Vila Real sempre soube deste seu início de vida. «Tenho muito orgulho neles, por me terem adotado. Se não acontecesse se calhar eu era um vagabundo que andava por aí. Agradeço-lhes imenso», contou Rui aos colegas.
Hélder, tal como os outros concorrentes, ficou admirado e de imediato o questionou se não queria conhecer os pais biológicos. «Se eu visse a minha mãe nem queria conversa. Estou-me a borrifar. Ela sabe onde eu moro. Ela é que nunca me veio visitar», respondeu.
Uma história que rapidamente levou os colegas a desabafarem: «Eu nasci prematura com um quilo e 600 gramas. Por isso, para criar alguém temos que amar demais e querer ver crescer essa pessoa», revelou Soraia.
Já Jéssica recordou a relação com a progenitora: «Os meus pais separaram-se quando eu era pequenina. Ela teve-me muito jovem e cresci com os meus avós até aos nove anos. Quando a minha mãe já me podia ter, levou-me com ela para a Suíça e teve um problema. Quando eu tinha 15 anos conheci duas pessoas que me salvaram. Fui-me relacionando depois com a minha mãe verdadeira aos poucos, devagarinho», desabafou, sem nunca revelar o problema em causa.
Texto: Márcia Alves; Fotos: DR
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