Rodrigo Guedes de Carvalho reage às críticas de que tem sido alvo após entrevista à ministra da Sáude, Marta Temido.
O pivô da SIC tem sido considerado quase ‘um herói em tempos de guerra’. As mensagens marcantes no fim do Jornal da Noite, na SIC, sobre esta pandemia e o comportamento dos portugueses elevou o jornalista a um patamar que poucos atingem na televisão portuguesa, e as suas palavras tornam-se virais a cada discurso que faz. No entanto, este sábado, grande parte dos portugueses usou a crítica em vez do elogio para classificar o profissionalismo do pivô.
Este volte-face deu-se depois da entrevista de Rodrigo Guedes de Carvalho à ministra da Saúde, Marta Temido. A governante esteve no telejornal para falar sobre o novo coronavírus e o fim do Estado de Emergência e o jornalista questinou-a sobre as manifestações de 1 de maio. O tom e a assertividade com que questionou Marta Temido não foram bem vistos por muitos telespetadores, que rapidamente se manifestaram nas redes sociais.
Na sequência da maré de críticas, Rodrigo Guedes de Carvalho publicou, no Instagram, esta segunda-feira, dia 4 de maio, uma imagem de um homem de costas, a proteger-se da chuva com um guarda-chuva. Não escreveu legenda. Mas respondeu a alguns comentários de seguidores.
«Lutarei até ao fim da vida pelo seu direito a dizer o que pensa»
Por um lado, houve quem elogiasse, uma vez mais, o trabalho e a postura do jornalista. «Obrigado, RGC. O seu esforço e dedicação têm sido essenciais na informação e no contraditório. Eu quero viver num país em que vejo a minha voz representada – não sendo na política, que seja na sociedade civil», escreveu um seguidor.
O pivô da SIC fez questão de responder: «E esse pormenor de uma sociedade civil além da política (dos partidos) é essencial. Porque seremos sempre cidadãos. Abraço».
A crítica negativa também teve lugar nesta publicação. «Tristeza. Tenho uma boa impressão sua e esta entrevista foi um descalabro de má educação, falta de profissionalismo e de neutralidade», escreveu outro seguidor. Uma vez mais, o jornalista respondeu, defendendo-se: «Não, não foi. Mas lutarei até ao fim da vida pelo seu direito a dizer o que pensa. É urgente que percebam que isso não é um direito garantido. Abraço».
Texto: Mariana de Almeida e Patrícia Correia Branco; Fotos: Impala e reprodução Instagram
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