Após divorciar-se do príncipe Carlos, a princesa Diana quis ficar «livre» da Casa Real e abdicou dos serviços de segurança da coroa.
Sex, 03/04/2020 - 16:00
A princesa Diana era conhecida por ser uma mulher forte, independente e orgulhosa – tão orgulhosa que, quando o príncipe Carlos pediu o divórcio, recusou-se a aceitar qualquer apoio da Casa Real britânica.
Foi em 1992 que a lady Di e o príncipe de Gales se separaram, 11 anos após do casamento, que foi um dos mais marcantes da história da realeza. Depois do pai de William e Harry ter pedido o divórcio e ter assumido que continuava apaixonado por Camilla Parker Bowles, a ex-namorada, a «princesa do Povo» recusou-se a continuar a ser acompanhada pela segurança da Coroa e afastou-se por completo da família real britânica.
A jornalista e biógrafa real Penny Junor conta nas sua obra «A Firma – A vida complicada dos Windsor», que a princesa Diana «estava amargamente infeliz»: «Ficou dececionada com o desfecho do casamento, assim como com Carlos… Foi um acidente de carro desde início. Eles eram muito diferentes, e ela não estava pronta para a Casa Real. Foi a pior junção que podia ter sido feita.»
O casamento de Carlos e Diana, em 1981, parecia um conto de fadas, mas na verdade estavam os dois bastante infelizes e o único aspeto positivo da união entre os dois foi o nascimento dos filhos, William e Harry.
Lady Di tinha apenas 19 anos quando se casou com o príncipe Carlos. O filho mais velho da rainha Isabel II sempre a apoiou financeiramente até 1996, altura em que o casal assina oficialmente os papéis do divórcio. Nessa altura, a princesa Diana já tinha abdicado da segurança real e aceitava o dinheiro do príncipe herdeiro para poder sustentar os filhos, uma vez que não tinha qualquer experiência profissional.
Fontes próximas da princesa Diana contam que, apesar da desilusão que sentia por não ter conseguido manter o casamento com Carlos, lady Di procurava desesperadamente por liberdade e paz, que não conseguiu ter enquanto membro sénior da Casa Real.
Sempre que ia a eventos públicos, a segurança de lady Di era garantida pelos serviços policiais ou de segurança do próprio evento.
A mãe de William e Harry só não dispensou os serviços de Paul Burrel, o seu mordomo, uma vez que também era um dos seus grandes amigos.
A princesa Diana continuou a viver no Palácio de Kensington com os filhos até 1997, altura em que morre num trágico acidente de viação, em Paris.
Texto: Mafalda Mourão; Fotos: Reuters
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