A princesa Diana continua presente na memória dos britânicos como uma “eterna romântica”. Não é segredo para ninguém que lady Di teve alguns casos amorosos, mas há um que foi especialmente marcante para a mãe de William e Harry: o caso com o instrutor de equitação que a fez ter uma vida dupla e chamar-se «Julia.»
Durante vários anos, a princesa do Povo manteve uma relação secreta com James Hewitt, o seu instrutor de equitação. Diana conheceu James depois de se casar com o príncipe Carlos, em 1982. Os dois acabaram por se apaixonar e foram amantes durante vários anos.
No entanto, o caso amoroso terminou quando, em 1990, James Hewitt se mudou para a Alemanha para nunca mais voltar a terras de Sua Majestade. Lady Di ficou devastada, mas tudo piorou quando o instrutor de equitação e Oficial de Cavalaria do Exército britânico tornou público o romance entre os dois.
«Eu amava-o… Agora estou dececionada»
Apesar de não ser escritor, James Hewitt publicou um livro – Princesa Apaixonada – onde fala sobre toda a relação que manteve em segredo com a princesa Diana. O livro foi muito polémico e um jornalista da revista People quis saber qual a posição de lady Di perante tal revelação. «Eu amava-o, estava apaixonada por ele… Agora estou dececionada», confessou a princesa do Povo.
Diana afastou-se em definitivo de James, mas não escondeu que o instrutor de equitação foi o seu maior apoio nos tempos tempestuosos que viveu durante o casamento com o príncipe Carlos. «O James era muito importante para ela. Se ela não tivesse casado com o príncipe Carlos, provavelmente teria casado com ele. Ela e o Carlos eram tão distantes que James passava mais tempo com ela e com os filhos [William e Harry] do que o próprio príncipe. James cuidava deles…», revelou Andrew Morton, autor do livro «Diana, a verdadeira história».
Amante de Diana apontado como «o pai de Harry»
James Hewitt chegou a ser apontado como o possível pai do príncipe Harry, devido às semelhanças físicas, mas o Oficial de Cavalaria já garantiu por diversas vezes que não e que quando conheceu Diana, Harry já tinha nascido.
«Aqui não sou Diana, não me chames Diana»
Alguns anos após a morte trágica da princesa Diana, o segurança de lady Di Ken Wharfe escreveu um livro sobre a patroa, de quem gostava muito e com quem tinha uma relação próxima de amizade.
Nessa obra, Ken falou sobre o romance que envolvia Diana e James e revelou um pormenor muito interessante: a mãe de William e Harry tinha uma alcunha para ser chamada pelo amante para que não descobrissem o caso amoroso que os unia. «Aqui não sou Diana, não me chames Diana» é uma das citações mais marcantes do livro de Ken.
Julia: o outro lado de lady Di
Julia foi o nome escolhido pela princesa do Povo para manter a sua identidade protegida. Os dois encontravam-se em segredo em Devon, onde James tinha uma propriedade privada. Segundo Ken, a princesa Diana gostava de «esquecer o mundo» quando estava com o amante e inventava uma «personagem e uma vida nova, longe dos holofotes e da Casa Real».
O segurança oficial da princesa de Gales revelou ainda na sua obra que a vida de «Julia», era a vida que lady Di sempre sonhou e que nunca pôde ter. Ao lado de James, Diana era uma mulher muito mais feliz, livre, «sem passado ou futuro».
Em 2015, James Hewitt vendeu algumas cartas de amor que trocou com a princesa Diana que comprovam essa mesma «segunda vida» que o casal vivia, longe dos olhares atentos dos britânicos.
Texto: Mafalda Mourão; Fotos: Reuters
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