A família real britânica tomou medidas contra o coronavírus, mas Meghan não quis cumprir. Os membros da Casa Real não cumprimentaram com apertos de mão os presentes na Abadia de Westminster, para celebrar o Dia da Commonwealth, por uma questão de segurança e saúde, mas a duquesa de Sussex não seguiu o plano de prevenção e abraçou alguns dos presentes.
Segundo o porta-voz da Abadia de Westminster, a Casa Real «está ciente dos riscos de propagação do coronavírus». «Nas últimas semanas, aconselhámos os membros desta congregação a evitar apertos de mão», garantiu.
Posta esta imposição, houve quem arranjasse formas muito originais para cumprimentar os presentes. A poucos dias de abandonar em definitivo os deveres reais, o príncipe Harry foi visto, segundo a revista Hello, a dar cotoveladas ao músico Craig David. Já Meghan voltou a quebrar as regras estabelecidas pela Casa Real e foi vista a abraçar um dos presentes.
As piadas de William sobre o Covid-19
O príncipe William aproveitou para fazer uma piada sobre as medidas de prevenção tomadas pela Casa Real. «É muito estranho não poder apertar as mãos… estou a dar o meu melhor para as manter aqui», afirmou, com as mãos na cintura, enquanto conversava com o presidente do conselho das sociedade da Commonwealth, o Lord Howell.
De recordar que esta não é a primeira vez que William fala sobre o Covid-19. Durante a visita recente que fez a Dublin, na Irlanda, o marido de Kate Middleton disse, em tom de brincadeira, que tanto ele como a mulher estavam «a espalhar o coronavírus». A piada não foi bem vista e o pai de George, Charlotte e Louis foi duramente criticado nas redes sociais.
A razão pela qual Meghan e Harry se sentaram atrás de William e Kate
Apesar das medidas de prevenção que foram tomadas, a celebração do Dia da Commonwealth seguiu as normas habituais. A rainha Isabel II sentou-se na primeira fila, junto ao altar, ao lado do príncipe Carlos, de Camilla, de William e Kate. Na segunda fila estavam Harry, Meghan, o príncipe Eduardo e a condessa Sofia de Wessex.
Meghan e Harry ficaram na segunda fila por uma questão de tradição real. Os membros mais importantes da Casa Real devem ficar mais perto do altar e, por essa razão, na primeira fila estavam a rainha de Inglaterra e os dois primeiros herdeiros da linha de sucessão à Coroa – o príncipe Carlos e o príncipe William.
O príncipe Harry é o sexto a linha de sucessão, depois do pai, do irmão e dos três sobrinhos [George, Charlotte e Louis] e, por isso, sentou-se na segunda fila, ao lado da mulher, do tio, Eduardo, e da tia, Sofia.
Os últimos dias de Harry e Meghan antes do Megxit
Este foi o último evento oficial dos duques de Sussex antes de deixarem em definitivo os deveres reais. Foi no dia 8 de janeiro deste ano que Meghan e Harry anunciaram que pretendiam tornar-se financeiramente independentes e dividir o seu tempo entre o Reino Unido e o Canadá.
O filho do casal, Archie, de dez meses, não viajou com os pais até ao Reino Unido e ficou aos cuidados da ama e da melhor amiga da ex-atriz, Jessica Mulroney.
No dia 31 de março, Meghan e Harry perdem os títulos de Vossas Altezas Reais e o filho mais novo da princesa Diana deixa de ter os títulos militares que lhe foram atribuídos ao longo da vida.
A rainha Isabel II proibiu os duques de Sussex de usarem o termo realeza na marca «Sussex Royal» e decidiu dispensar dos serviços aos quais se predispuseram a cumprir em nome da Casa Real.
Meghan Markle reagiu com alguma revolta às decisões tomadas pela monarca e, em conversa com uma amiga, revelou que a matriarca da família real britânica foi pressionada e persuadida a tomar esta posição. «O Harry é o favorito da rainha e eles não conseguem lidar com isso», garantiu.
Nos últimos tempos, Meghan e Harry têm estado a viver em Vancouver, no Canadá, com o filho Archie. No dia 27 de fevereiro o filho mais novo do príncipe Carlos viajou até ao Reino Unido para cumprir os últimos atos reais e teve uma conversa muito especial com a avó.
Fontes próximas da Casa Real revelaram ao The Sun, esta foi uma conversa muito especial, onde a rainha Isabel II deixou clara a vontade de que o neto e a mulher voltassem atrás na decisão.
Reino Unido rendido a Meghan Markle
No dia 5 de março, Meghan Markle juntou-se ao marido para marcar presença em alguns eventos da agenda real. O regresso da ex-atriz, de 38 anos, roubou todas as atenções.
Debaixo da tempestade do Megxit, a duquesa de Sussex surgiu ao lado do marido, de mãos dadas e muito sorridentes, sem mostrar qualquer tipo de arrependimento pela decisão tomada.
Nos últimos dias, o casal tem participado em alguns eventos e este sábado [7], Harry cumpriu o último ato oficial como capitão-geral dos fuzileiros navais reais.
Esta segunda-feira [dia 9], ficou então marcada pelo tão esperado reencontro entre Meghan, Harry, Kate e William – mais conhecidos por «o quarteto fantástico» – e pelo último ato oficial dos duques de Sussex como membros seniores da Casa Real britânica.
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Texto: Mafalda Mourão; Fotos: Reuters
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