António Fonseca
O casamento com uma mulher 23 anos mais nova: «Tinha 18 ou 19 anos quando eu a conheci»

Nacional

António Fonseca, o Santinho da novela Terra Brava, abre o coração a Daniel Oliveira: «Ela diz que eu era um pão!»

Sáb, 01/02/2020 - 17:38

«O amor não escolhe idade nem géneros», disse António Fonseca a Daniel Oliveira. O ator da novela Terra Brava, da SIC, foi o convidado deste sábado, dia 1, de Alta Definição e recordou a sua vida e carreira ao apresentador. Um dos temas de conversa passou pelo seu casamento com uma mulher 23 anos mais nova.

«Apaixonei-me porque ela era muito bonita. Era e é», disse o Santinho da trama da SIC. «Ela tinha 18 ou 19 anos quando eu a conheci. Era aluna na Escola Secundária de Carnaxide e eu dava lá aulas de teatro, mas ela nunca foi minha aluna nessas aulas», conta o ator, de 66 anos, que acabou por trabalhar com a agora mulher quando fez uma peça de «sobre droga». «Ela participou nesse espetáculo e, depois, no outro a seguir. Acho que ela estava apaixonada por mim», atira.

«Ela diz que eu era um pão», brinca o artista.

«Está feito, está feito»

António Fonseca falou ainda da filha mais nova, dos filhos mais velhos (apenas um deles é biológico) e do que acredita ser importante para o futuro de todos: «É o ‘arranja-te. Eu estou aqui, mas tu arranja-te. A vida é tua, não é minha’», explica.

Sobre os dois rapazes, confessou que tem uma «relação afetiva muito mais forte» com aquele que não é biológico. «São circunstâncias da vida. [Com o filho biológico] Tenho uma relação de igual para igual, de homem para homem, chamemos-lhe assim. De cúmplices, mas não propriamente muito emotiva», diz.

«Não gostaria que fosse diferente. É como é e está certo. É verdadeiro», sublinha, acrescentando, no entanto, que não esteve tão presente quanto gostaria: «Não consegui, mas foi o que foi e não estou arrependido. O que está feito, está feito e não tenho sentimento de culpa relativamente a nada. Não sou perfeito. Felizmente, não sou perfeito»,

«Não estou à espera que me amem»

O ator reconhece ainda que não está «à espera» que os filhos o amem. «Se me quiserem amar, ok, boa! Obrigado. Nem é uma questão de querer. É se der para me amarem. Eu sinto mais necessidade de amar do que ter o feedback que me amam muito», assume.

Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: SIC

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