Miki Fehér será sempre recordado na história do futebol. 25 de janeiro de 2004. Passaram 16 anos desde aquele que foi um dos dias mais negros da história do futebol português e do Benfica. Miki Fehér morreu em pleno relvado do Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães. Tinha 24 anos.
Todos se recordam do seu último sorriso. Os que estavam nas bancadas do estádio e os que assistiam pela televisão. O relógio marcava 90+2. O Benfica tinha marcado o 0-1 aos 90′ pelo pé de Fernando Aguiar. E foi aí que Fehér, de forma inesperada, caiu inanimado em pleno relvado. Aos 24 anos, o jovem avançado húngaro, sofreu uma cardiomiopatia e, apesar nas inúmeras tentativas de reanimação, Fehér não resistiu e perdeu a vida em Guimarães.
O camisola 29 do Benfica, número que desde então deixou de estar disponível no clube Encarnado em homenagem ao malogrado jogador, foi suplente no encontro com o Vitória de Guimarães. José Antonio Camacho, na altura treinador do Benfica, chamou-o para substituir João Pereira à passagem do minuto 54. Entrou e assistiu Fernando Aguiar, que aos 90 minutos desfez a igualdade no marcador. Olegário Benquerença, que dirigia a partida, mostrou cartão amarelo ao avançado húngaro por perda de tempo, aos 90+2′. Miki Fehér sorriu ao olhar para o cartão, baixou-se e caiu em pleno relvado… Despediu-se assim uma vida. Fehér nunca mais voltou a sorrir.
Antes de chegar ao clube da Luz, Miklos Fehér tinha passado pelo Gyor, na Hungria, pelo FC Porto, Salgueiros e SC Braga. Ao serviço do Benfica, o avançado carimbou oito golos em 37 jogos.
Texto: Joana Ferreira, Fotos: D.R.
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