Diogo Amaral revelou todos os segredos a Júlia Pinheiro, no programa das tardes da SIC, e contou tudo sobre a sua história de vida. A conversa teve início na infância reguila, passou pelas relações amorosas com as atrizes Vera Kolodzig e com Jessica Athayde e pelo nascimento dos dois filhos, Mateus e Oliver, e terminou na fase menos boa, quando caiu no vício das drogas.
«Tenho um defeito muito grande e hoje em dia tento trabalhar isso: sempre fui muito mentiroso e manipulador», disse, sem pudores, assim que começou a entrevista. «Mentia para ter o que queria… Sempre fui muito observador. Às vezes fazia pequenas mentiras aos meus pais para ver se isso passava», revela. Contudo, assegura: «não sou má pessoa!»
Diogo Amaral, de 38 anos, assume que amadureceu, recentemente, e que vai sempre «fazer tudo» para se «dar bem com as ex-mulheres.» «Se arranjas outras pessoas que amas eu tenho que ultrapassar isso. É um problema meu se isso me fizer confusão. Posso-te querer matar, posso ter raiva porque o gajo vai estar a viver com o meu filho mas é um problema meu. Não posso passar isso para o meu filho», garante. «Só te ficam bem esses sentimentos», responde Júlia Pinheiro.
O ator da SIC confessa que «queria muito ter mais filhos. Gostava de ter para aí cinco.»
A relação com a Vera Kolodzig e o nascimento de Mateus
Diogo Amaral e Vera Kolodzig conheceram-se nas gravações da novela Espírito Indomável, da TV, em 2012, contudo, não foi amor à primeira vista. «Eu detestava a Vera… e ela a mim. Não íamos à bola um com o outro», confessa. Do relacionamento que viveram, nasceu o primeiro filho de ambos: Mateus, agora com cinco anos.
«Assustei-me ao princípio. Os primeiros dois anos custaram-me um bocadinho», diz. Diogo Amaral e Vera Kolodzig separaram-se em 2017.
A paixão com Jessica Athayde e o consumo de drogas
Em 2018, Diogo Amaral começou a ter problemas sérios com o consumo de drogas. O ator assumiu, já em 2019, em direto no programa de Cristina Ferreira, que tinha necessitado de ajuda médica para ultrapassar o vício.
«Para mim a adição é uma doença de sentimentos. Portanto, eu tenho uma doença… que tem tratamento. Este tratamento só começa quando aceitas que tens uma doença», assegura.
«O primeiro charro que fumei eu nunca tinha visto um charro na vida. A seguir pedi ao rapaz para, no dia a seguir, me trazer o kit completo. Era uma coisa completamente controlada na minha vida. Eu era alguém que funcionava com isso… Até que houve circunstâncias na minha vida em que estava profundamente triste.Via-me num vazio e a única coisa que me tirava da realidade era usar drogas, Charros e outras substâncias. E às tantas és impotente em relação a isso. Aquilo toma conta da tua vida e vais em queda livre», conta.
«Na minha opinião sou um privilegiado por estar aqui e não trocava a minha experiência por nada. Nunca tive tão consciente, sereno e honesto com a minha vida como agora. Perdi o medo. Estou à vontade para falar sobre isto. Estou num sítio da minha vida que acho que as coisa acontecem porque têm de acontecer. Menti a tanta gente», recorda.
Emocionado, Diogo Amaral assume que tem noção que, por pouco, não destruiu a sua vida. «Fiquei ali no limite de desfazer tudo. Mais um mês e desfazia tudo. Filhos, profissão. Acordei um dia a chorar e pensei: não quero isto na minha vida. Pedi ajuda. Na altura achava que a Jessica Athayde (com quem namorava) não merecia nada disto. Separei-me dela, mas foi ela que descobriu a clínica e que fez tudo. Estive na clínica, na Escócia, 28 dias.»
Diogo Amaral e Jessica Athayde apaixonaram-se numa fase menos boa da vida do ator e, apesar dos problemas, a atriz da TVI nunca o deixou de ajudar. «A Jessica salvou-me a vida. Não estava aqui hoje se não fosse ela», reforça Diogo Amaral.
O ator recorda que, durante essa fase, «não conseguia ver ninguém». «Estava a gravar e não sabia os textos. A minha defesa era ser arrogante. Na SP, sentir que agora estão contentes porque há uma boa energia da minha parte é bom.»
O nascimento de Oliver e a possível reconciliação com Jessica Athayde
«Eu só faço bebés bonitos», diz, entre risos, assim que fala no nascimento do pequeno Oliver, fruto do antigo relacionamento com Jessica Athayde. «Se calhar não era a coisa mais correta para uma pessoa que tinha iniciado aquele processo, mas, de repente, é uma oportunidade. Agora já não preciso de fazer asneiras.»
«Tu e a Jessica continuam apaixonados?», questiona Júlia Pinheiro. «Isto é tão piroso, Júlia», riu-se. «Gosto muito da Jessica e pronto.» «Vocês são um casal à vossa maneira?», insistiu a apresentadora. «A nossa relação é para sempre, temos um filho. Sei lá, gostava de ter mais filhos. Com a Jessica? Dava-me mais jeito para não ter mais mães», brincou, dando a entender que tem esperanças que haja uma reconciliação.
Texto: Joana Dantas Rebelo, Fotos: Redes Sociais
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