Mette-marit
Princesa da Noruega associada a escândalo sexual

Realeza

Tal como o príncipe André de Inglaterra, Mette-Marit, mulher do príncipe herdeiro Haakon, também teve vários encontros com o milionário Jeffrey Epstein.

Qui, 26/12/2019 - 20:45

O príncipe André não foi o único que se viu envolvido no escândalo sexual de Jeffrey Epstein. A princesa Mette-Marit da Noruega também parece estar associada a este caso.

Recentemente, um jornal norueguês avançou com a notícia de que a mulher do príncipe herdeiro, Haakon, teve várias reuniões privadas com o milionário norte-americano entre 2011 e 2013, em Oslo e nos Estados Unidos, por intermédio de amigos em comum.

De acordo com a mesma publicação, essas reuniões terão acontecido numa altura em que o magnata já tinha sido condenado por abuso sexual de menores e já tinha estado preso por esse crime.

Perante estas notícias, a princesa emitiu um comunicado para esclarecer a situação. «Nunca teria tido nada a ver com Epstein se tivesse conhecimento da gravidade dos seus atos criminosos. Deveria ter investigado o seu passado e lamento não o ter feito», pode ler-se. 

Príncipe André acusado de ter relações com menor de idade

O escândalo sexual que envolve Jeffrey Epstein tem vários anos. Nos anos 90, o milionário já tinha sido alvo de várias acusações de abuso sexual e violação de menores. No entanto, a acusação oficial só foi levada a cabo anos mais tarde e, em 2008, Epstei já era acusado de violar mais de 40 adolescentes.

Na época, o americano só escapou a uma pena de prisão perpétua por ter chegado a acordo com a Justiça. Cumpriu apenas 13 meses de prisão efetiva. 

Nos últimos meses, o príncipe André de Inglaterra foi envolvido no escândalo Epstein, depois de Virginia Roberts ter dado uma entrevista à BB a acusar o duque de York de ter tido relações sexuais com ela quando ainda era menor de idade, em 2001.   

O Palácio de Buckingham não hesitou em reagir às acusações da mulher. «A Casa Real nega enfaticamente que o Duque de York tenha tido qualquer tipo de contacto sexual ou relacionamento com Virginia Roberts. Qualquer afirmação ou reclamação contra isso é falsa e infundada», afirmaram em comunicado. 

A Casa Real britânica referiu ainda a amizade do príncipe André com Jeffrey Epstein, que se suicidou na prisão enquanto cumpria pena por exploração de menores, em agosto de 2019, e voltou a enfatizar o arrependimento do filho da rainha Isabel II: «O duque lamenta a exploração de qualquer ser humano e não aprovaria, participaria ou incentivaria esse comportamento».

«O duque de York lamenta inequivocamente a sua associação mal avaliada com Epstein. O seu suicídio deixou muitas perguntas sem resposta, principalmente para suas vítimas. O duque simpatiza profundamente com os afetados que desejam resolver o caso. É de sua vontade e esperança que, com o tempo, possam reconstruir suas vidas. O duque está disposto a ajudar em qualquer investigação, se necessário. O duque já declarou que não viu, testemunhou ou suspeitou de nenhum comportamento semelhante ao que levou à prisão e condenação de Jeffrey Epstein. Ele lamenta a exploração de qualquer ser humano e não aprovaria, participaria ou incentivaria esse comportamento», lê-se ainda no comunicado do Palácio de Buckingham.

Recentemente, o príncipe André abdicou de todas as suas obrigações reais e tem-se mantido afastado da vida pública. 

 

Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Reuters e reprodução redes sociais

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